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Livro mostra tesouros pessoais de Ayrton Senna

"100 Senna" reúne objetos pouco conhecidos do tricampeão mundial de Fórmula 1

Automobilismo|Do R7

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O primeiro capacete, o troféu da última vitória, o relógio do fatídico 1º de maio de 1994... Objetos tão pessoais quanto raros do ídolo Ayrton Senna estão definitivamente reunidos em 100 Senna. A centena de lembranças concretas foi lançada nesta quarta-feira (11), no Instituto Ayrton Senna, em São Paulo, em uma cerimônia para jornalistas e convidados Programas da Record na íntegra no R7 Play
O trabalho de mais de 300 páginas, que mescla fotografias da vida pessoal e da carreira do piloto, foi organizado, claro, pela família e pelo Instituto Ayrton Senna. O escritor Celso Campos Jr. ficou a cargo da organização da obra, lançada pela editora Arte Ensaio
Depois de mais de 20 anos da morte de Ayrton Senna, o desafio dos organizadores do livro foi justamente mostrar algo inédito sem perder o respeito ou cair na banalização de quem foi tricampeão mundial de Fórmula 1 e herói nacional
Neyde, a mãe de Ayrton, conta com riqueza de detalhes a origem do apelido “Beco” por exemplo. Ela ainda relembra com riqueza de detalhes o começo no kart depois de tanto atazanar o pai e a escolha do capacete amarelo, esse para sempre na memória dos amantes do automobilismo
O livro tem duas opções de capa. Uma delas com o capacete ainda da época de kart. A referência foi escolhida por Senna sempre dizer que o kart era a competição que mais gostava. O piloto acreditava que ali estava a verdadeira competição, sem influência de dinheiro ou patrocinadores, política ou qualquer outro fator a não ser a habilidade do piloto. A outra opção de capa é um salto no tempo e mostra as sapatilhas gastas do já tricampeão da Fórmula 1
Uma das fotos mais impressionantes do livro é a luva toda surrada da primeira vitória do brasileiro na Fórmula 1. Toda surrada pelo desgaste do GP de Portugal, quando ainda guiava a Lotus, em 1985, o objeto era peça de descarte para o piloto, mas a mãe já olhava para este tipo de objeto com um carinho especial
Celso Campos Jr. lembra também que um dos momentos mais difíceis das entrevistas para o livro foi a primeira vez em que encontrou Neyde Senna. Depois de algum trabalho de convencimento, a mãe de Ayrton permitiu que o púbico e os fãs de automobilismo tivessem acesso a peças muito pessoais do tricampeão mundial de Fórmula 1, herói nacional, mas ainda filho de Neyde. "Durante as entrevistas, mesmo depois de alguns encontros, a Dona Neyde ainda parava e falava: 'mas isso eu nunca contei para ninguém'. Mesmo assim, deu esse presente para os fãs de automobilismo e para o público em geral", disse o autor
O livro não mostra apenas as peças mais pessoais de Ayrton Senna, mas também mostra fotos em que o piloto aparece com esses objetos
A curadoria do livro ficou mais fácil com o banco de dados de mais de 47 mil fotos do piloto, no Instituto Ayrton Senna, em São Paulo 
Confira um trecho do livro: “Ayrton buzinou, buzinou, mas buzinou tanto nos ouvidos do pai que seu Milton, talvez para se ver livre daquela ladainha, decidiu atender às súplicas do filho e construir o kart que ele tanto pedia. Não era propriamente um modelo para competições, mas o 007 confeccionado na metalúrgica Universal, com motor dois tempos, semelhante ao de um cortador de grama – curiosamente montado por um médico amigo da família, o Dr. Passos, fanático por mecânica –, estava mais do que bom para acelerar na pista inacabada da futura Marginal Tietê, invadida pela turma da velocidade nos finais de semana. Entretanto, o que deveria ser apenas uma brincadeira foi tomando ares mais sérios. O menino tinha mesmo jeito para a coisa. E assim, no início da década de 1970, ganhou dos pais um kart profissional. Para acompanhar o bólido, precisava escolher um capacete. Dentre todas as cores... Amarelo.”
Sobre o autor Celso de Campos Jr. é jornalista e historiador. Nascido em São Paulo em 1978, é autor dos livros: As joias do Rei Pelé; Adoniran, uma Biografia; 1942: O Palestra vai à guerra e Nada mais que a verdade: a extraordinária história do jornal Notícias Populares, entre outros

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O primeiro capacete, o troféu da última vitória, o relógio do fatídico 1º de maio de 1994... Objetos tão pessoais quanto raros do ídolo Ayrton Senna estão definitivamente reunidos em 100 Senna. A centena de lembranças concretas foi lançada nesta quarta-feira (11), no Instituto Ayrton Senna, em São Paulo, em uma cerimônia para jornalistas e convidados Programas da Record na íntegra no R7 Play
O trabalho de mais de 300 páginas, que mescla fotografias da vida pessoal e da carreira do piloto, foi organizado, claro, pela família e pelo Instituto Ayrton Senna. O escritor Celso Campos Jr. ficou a cargo da organização da obra, lançada pela editora Arte Ensaio
Depois de mais de 20 anos da morte de Ayrton Senna, o desafio dos organizadores do livro foi justamente mostrar algo inédito sem perder o respeito ou cair na banalização de quem foi tricampeão mundial de Fórmula 1 e herói nacional
Neyde, a mãe de Ayrton, conta com riqueza de detalhes a origem do apelido “Beco” por exemplo. Ela ainda relembra com riqueza de detalhes o começo no kart depois de tanto atazanar o pai e a escolha do capacete amarelo, esse para sempre na memória dos amantes do automobilismo
O livro tem duas opções de capa. Uma delas com o capacete ainda da época de kart. A referência foi escolhida por Senna sempre dizer que o kart era a competição que mais gostava. O piloto acreditava que ali estava a verdadeira competição, sem influência de dinheiro ou patrocinadores, política ou qualquer outro fator a não ser a habilidade do piloto. A outra opção de capa é um salto no tempo e mostra as sapatilhas gastas do já tricampeão da Fórmula 1
Uma das fotos mais impressionantes do livro é a luva toda surrada da primeira vitória do brasileiro na Fórmula 1. Toda surrada pelo desgaste do GP de Portugal, quando ainda guiava a Lotus, em 1985, o objeto era peça de descarte para o piloto, mas a mãe já olhava para este tipo de objeto com um carinho especial
Celso Campos Jr. lembra também que um dos momentos mais difíceis das entrevistas para o livro foi a primeira vez em que encontrou Neyde Senna. Depois de algum trabalho de convencimento, a mãe de Ayrton permitiu que o púbico e os fãs de automobilismo tivessem acesso a peças muito pessoais do tricampeão mundial de Fórmula 1, herói nacional, mas ainda filho de Neyde. "Durante as entrevistas, mesmo depois de alguns encontros, a Dona Neyde ainda parava e falava: 'mas isso eu nunca contei para ninguém'. Mesmo assim, deu esse presente para os fãs de automobilismo e para o público em geral", disse o autor
O livro não mostra apenas as peças mais pessoais de Ayrton Senna, mas também mostra fotos em que o piloto aparece com esses objetos
A curadoria do livro ficou mais fácil com o banco de dados de mais de 47 mil fotos do piloto, no Instituto Ayrton Senna, em São Paulo 
Confira um trecho do livro: “Ayrton buzinou, buzinou, mas buzinou tanto nos ouvidos do pai que seu Milton, talvez para se ver livre daquela ladainha, decidiu atender às súplicas do filho e construir o kart que ele tanto pedia. Não era propriamente um modelo para competições, mas o 007 confeccionado na metalúrgica Universal, com motor dois tempos, semelhante ao de um cortador de grama – curiosamente montado por um médico amigo da família, o Dr. Passos, fanático por mecânica –, estava mais do que bom para acelerar na pista inacabada da futura Marginal Tietê, invadida pela turma da velocidade nos finais de semana. Entretanto, o que deveria ser apenas uma brincadeira foi tomando ares mais sérios. O menino tinha mesmo jeito para a coisa. E assim, no início da década de 1970, ganhou dos pais um kart profissional. Para acompanhar o bólido, precisava escolher um capacete. Dentre todas as cores... Amarelo.”
Sobre o autor Celso de Campos Jr. é jornalista e historiador. Nascido em São Paulo em 1978, é autor dos livros: As joias do Rei Pelé; Adoniran, uma Biografia; 1942: O Palestra vai à guerra e Nada mais que a verdade: a extraordinária história do jornal Notícias Populares, entre outros

O primeiro capacete, o troféu da última vitória, o relógio do fatídico 1º de maio de 1994... Objetos tão pessoais quanto raros do ídolo Ayrton Senna estão definitivamente reunidos em 100 Senna. A centena de lembranças concretas foi lançada nesta quarta-feira (11), no Instituto Ayrton Senna, em São Paulo, em uma cerimônia para jornalistas e convidados Programas da Record na íntegra no R7 Play

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