Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Filhas com Jean. Agressor consegue reviravolta no futebol e na vida

A própria sogra, mãe de Milena Bonfim, esposa agredida, levou netas para brincarem com pai, em Goiânia. Jean não será processado no Brasil

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Maria Eduarda e Maria Valentina. Filhas treinam com Jean. Imagem signficativa
Maria Eduarda e Maria Valentina. Filhas treinam com Jean. Imagem signficativa Maria Eduarda e Maria Valentina. Filhas treinam com Jean. Imagem signficativa

São Paulo, Brasil

Jean traçou um plano de recuperação da carreira, da imagem.

E está conseguindo uma surpreendente reviravolta.

A covarde agressão à esposa Milena Bonfim, nos Estados Unidos, com direito a oito socos, diante de suas duas filhas pequenas. Transformou o sonho de uma viagem à Disneylândia em um amargo pesadelo.

Publicidade

Veja mais: Jean é mais um na lista de jogadores acusados de agredir mulheres

Leia também

O levou para a prisão em Orlando.

Publicidade

O desmoralizou.

E o tirou do São Paulo.

Publicidade

Seu contrato está suspenso, mas o executivo Raí não o quer nunca mais vestindo a camisa do clube tricampeão mundial.

Jean foi para o Atlético Goianiense, time da Série A, graças ao presidente Adson Batista. Ele enfrentou até conselheiros e membros da diretoria, de acordo com a imprensa goiana. Ele viu a oportunidade de ter um 'grande goleiro' pagando apenas o salário de R$ 150 mil mensais. 

Não foi pago valor nenhum pelo empréstimo.

O São Paulo só queria se livrar de Jean.

O negócio foi fechado no dia 13.

Há duas semanas, Jean está calado, sem falar com a imprensa.

Esperou a reação dos jornalistas.

No início, a cobrança foi forte sobre Adson. Mas o presidente resistiu.

Jean, que tem tendência a engordar nas férias, tem treinado muito em Goiânia.

Enquanto isso, sua mulher Milena decidiu não entrar com processo por agressão a Jean no Brasil.

Não o denunciou na Lei Maria da Penha.

Ela mesmo tornou pública a agressão, ao publicar seu rosto deformado, inchado, com os oito socos.

Houve a prisão.

E há o processo nos Estados Unidos.

Veja mais: Boicotar patrocinadores. Cruel fórmula para evitar volta de Bruno

Mas no país, Jean não tem problema legal algum.

O que pesou para Milena foi o futuro das filhas.

Preso, Jean não poderia jogar.

E muito menos pagar a pensão das filhas.

O silêncio de Jean tem dado resultado.

Jean tem se mantido calado. Mas a confiança voltou com a nova chance
Jean tem se mantido calado. Mas a confiança voltou com a nova chance Jean tem se mantido calado. Mas a confiança voltou com a nova chance

Os contatos com a esposa Milena foram retomados.

No sábado, a maior vitória do goleiro

Suas filhas Maria Eduarda e Maria Valentina foram visitar o pai no treinamento do Atlético Goianiense.

Mais do isso.

Chama a atenção quem levou as meninas ao clube.

Foi a mãe de Milena, sua esposa.

Ou seja, acabou o clima bélico.

A própria sogra demonstra que o perdoou.

Veja mais: Gabigol cansou de esperar. Foco será no Flamengo e na seleção

No São Paulo, jogadores amigos de Jean garantem.

Ele já pediu perdão para Milena e para a famiília da esposa.

Tanto que ele seguirá tendo contato com as filhas.

Há a certeza por parte dele.

Não haverá denúncia na lei Maria da Penha pela agressão nos Estados Unidos.

Aos 24 anos, Jean está tendo uma nova chance.

No dia 18 de dezembro, ele quase desperdiçou sua carreira e comprometeu seriamente sua vida, ao agredir sua esposa.

Veja mais: São Paulo tenso. Quer se livrar de pagar mais R$ 36 milhões por Pato

"Nós sabemos que estamos dando uma oportunidade rara. Ele que aproveite. Tenho mulher e filha. Se ele cometer o mínimo erro, sairá daqui. Foi a primeira coisa que disse a Jean", revelou o presidente do Atlético.

Jean se revelou profundamente arrependido e prometeu ao dirigente que não iria errar mais. Queria ter a chance de seguir com a carreira.

Mas a sociedade goiana não se esqueceu da agressão.

O goleiro iria estrear ontem contra o Goiânia.

Ficha criminal de Jean, em Orlando
Ficha criminal de Jean, em Orlando Ficha criminal de Jean, em Orlando

Não jogou porque sua documentação não foi liberada.

Haveria um protesto marcado para as 13 horas, em frente no portão de entrada do Estádio Olímpico Pedro Ludovico, contra sua contratação.

Uma nota de repúdio foi divulgada.

E assinada por várias entidades.

Associação Mulheres na Comunicação, Bloco Não é Não, Coletiva Manas, Coletivo de Mulheres Goianas, Coletivo de Mulheres da Região Noroeste, Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno, Coordenação Negras e Negros de Goiás, Centro Popular da Mulher de Goiás – CPM/UBM-Goiás, Movimento de Mulheres Olga Benário, Policiais Antifacismo, Sindicato dos Jornalistas de Goiás, Sindicato dos Trabalhadores na Saúde – Sindsaúde. 

Mas a presença das filhas do goleiro, no treinamento com Jean, divulgada com entusiasmo por fotos distribuídas pelo próprio Atlético Goianiense, teve um impacto forte.

A imagem do rosto de Milena inchado, depois dos socos, não será esquecida
A imagem do rosto de Milena inchado, depois dos socos, não será esquecida A imagem do rosto de Milena inchado, depois dos socos, não será esquecida

E foi reveladora.

Não haverá processo no Brasil contra ele.

Não há clima de guerra na sua família.

A própria mãe de Milena dá seu aval à reaproximação das filhas.

Até para garantir o futuro das netas.

Jean está conseguindo uma reviravolta surpreendente.

Uma inesperada segunda chance surgiu.

Ele que aproveite.

Mas sua covarde agressão jamais será esquecida....

Curta a página do R7 Esportes no Facebook

Mulher de Jean toca a vida com filhas após agressão do goleiro

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.