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Remoções de famílias para obras da Copa de 2014 alimentam debate na Europa

ONG brasileira reforça denuncia contra violação de direitos humanos no Brasil

Copa das Confederações 2013|Do R7

Um vídeo de pouco mais de dez minutos serviu de base para a ANCOP (Articulação Nacional dos Comitês Populares) participar da 23ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta semana em Genebra, na Suíça. A ONG (organização não-governamental) brasileira continua o trabalho contra as violações dos direitos humanos que envolvem as obras para a Copa do Mundo de 2014.

Representada por Larissa Araújo na Europa, a ANCOP produziu o vídeo, intitulado “Quem ganha esse jogo?”, apresentando histórias de famílias que não tiveram os seus direitos respeitados durante várias remoções pelo Brasil. Em parceria com a Conectas, o vídeo ainda apresenta dados para reforçar a quantidade de pessoas – pelo menos 200 mil – atingidas por obras relacionadas ao Mundial de futebol.

A presença de uma ONG brasileira em Genebra só reforça aquilo que a Anistia Internacional já havia apresentado na semana passada. As “remoções forçadas” de moradores para abrir espaço para as obras de grandes eventos esportivos no País foram alvo do relatório “O estado dos direitos humanos no mundo”. Nele, quatro páginas abordam a situação no Brasil, com questões alarmantes.

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A falta de prestação de informações aos moradores antes, durante e depois das remoções, a maioria delas forçadas, é um dos pontos-chave do documento da Anistia. A ausência de indenizações e de qualquer tipo de negociação com as famílias afetadas, grande parte delas levadas para regiões distantes de onde moravam, sem contar com infraestrutura e condições mínimas de serviços básicos, também são abordados no relatório.

Segundo a ANCOP, é preciso que o “governo brasileiro que pare imediatamente as remoções forçadas e, em parceria com as comunidades afetadas, crie um plano nacional de reparações e um protocolo que garanta os direitos humanos em caso de despejos causados por grandes eventos e projetos”. O trabalho da ONG já obteve apoio de organismos e autoridades no exterior, mas não vem gerando mudanças substanciais junto ao governo brasileiro.

Assista ao vídeo:

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