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Sem Neymar, PSG foi presa fácil. E está eliminado da Champions

Real não teve dificuldade para vencer os franceses. 2 a 1. O futebol coletivo, sonhado por Unai Emery, foi um fracasso. Daniel Alves foi o ponto fraco

Cosme Rímoli|Cosme Rímoli

Cristiano Ronaldo fez a festa. Sem Neymar, PSG é previsível, inofensivo
Cristiano Ronaldo fez a festa. Sem Neymar, PSG é previsível, inofensivo Cristiano Ronaldo fez a festa. Sem Neymar, PSG é previsível, inofensivo

De nada adiantou a selvageria das organizadas. Em mais uma eliminação do Paris Saint-Germain da Champions League, ficou evidente. O time francês é um com Neymar e outro completamente diferente, sem ele.

O Real Madrid não teve a mínima dificuldade, mesmo no Parque dos Príncipes, para chegar às quartas-de-final. Venceu por 2 a 1. Gols de Cristiano Ronaldo e Casemiro para os espanhóis e Cavani descontou.

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O futebol coletivo que tanto Unai Emery garantiu que surgiria sem Neymar, ficou na promessa.

O PSG foi uma equipe previsível, com jogadores sem capacidade de improviso, de mudar o rumo do jogo. Inofensiva contra uma equipe fortíssima como o Real Madrid.

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Ficou mais do que evidenciada a dependência do time do jogador mais caro do mundo, que descansa em sua mansão paradisíaca em Mangaratiba, se recuperando da cirurgia no quinto metatarso.

Uni Emery havia prometido que o PSG mostraria a força do seu coletivo, sem o individualismo de Neymar. E tratou de apostar em Mbappé e Di Maria. Seriam os companheiros avançados, nas laterais. E Cavani seria o centroavante enfiado no meio da zaga espanhola. 

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O primeiro erro inexplicável foi colocar Mbappé fixo na esquerda e Di Maria grudado na direita. Os dois gostam e atuam muito melhor nos outros lados do campo. Tratou de recolocar no time, o capitão desprestigiado Thiago Silva. Thiago Motta deveria liberar Verratti e Rabiot para tentarem ajudar o trio ofensivo. Só que para seu 4-3-3 dar certo, ele necessitava do que não tinha. Apoio forte, vigoroso pelas laterais. Daniel Alves e Berchiche nada produziram ofensivamente.

Zinedine Zidane melhora de forma entusiasmante como treinador. Ele soube desfrutar a vantagem que seu time conseguiu na Espanha. E montou o time para segurar a previsível pressão do PSG sem Neymar. Mais correria, ataques em bloco do que talento. Zidane colocou no time Lucas Vázquez e Asensio. Para fechar o meio de campo, dar intensidade na marcação, auxiliar Casemiro e Kovacic. 

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O treinador francês queria o vigor, a velocidade, o poder de definição nos contragolpes do Real Madrid. Ele tinha certeza que Vázquez e Asensio conseguiriam desequilibrar o jogo. E conseguiram.

Explorando o setor direito da defesa do PSG.

Casemiro, versátil. Decidiu o jogo
Casemiro, versátil. Decidiu o jogo Casemiro, versátil. Decidiu o jogo

Outro brasileiro roubou a atenção na partida mais aguardada até agora na Champions de 2017/2018. Justo o jogador que telefonou para Neymar e combinou com ele: o esperaria de volta ao PSG, nas semifinais. Mas Daniel Alves mesmo foi o grande responsável desse sonhado reencontro não acontecer. 

O veterano lateral, às portas de completar 35 anos, foi o ponto fraco dos franceses. Muito bem explorado por Zidane. Ele colocou, de propósito o velocista Asensio na esquerda. Para esperar a chance de um duelo com o brasileiro. E foi o que aconteceu graças a um erro infantil. Daniel Alves errou um passe fácil, de dois metros.

Asensio cortou, avançou e tocou no meio das pernas do desesperado Daniel Alves, para Lucas Vázquez. Dele, o cruzamento perfeito para Cristiano Ronaldo marcar e acabar com a disputa com o emergente PSG, aos cinco minutos do segundo tempo.

Com a vantagem conseguida em Madrid, por 3 a 1, os espanhóis relaxaram. Sabiam, sentiam que os franceses não tinham futebol para uma reação inesperada. Para piorar a situação, Verratti, completamente descontrolado, decidiu descontar sua raiva xingando o árbitro Felix Brych. O alemão o expulsou.

Com dez jogadores e sem esquema tático definido, o PSG partiu para o ataque. Sonhando em marcar mais dois gols e, ao menos, levar a partida para a prorrogação. Conseguiu empatar em uma confusão na área, com a bola batendo em Cavani, aos 25 minutos. O sonho durou pouquíssimo tempo. 

Cavani ficou com muita saudade de Neymar. Ficou isolado contra a zaga espanhola
Cavani ficou com muita saudade de Neymar. Ficou isolado contra a zaga espanhola Cavani ficou com muita saudade de Neymar. Ficou isolado contra a zaga espanhola

Veio o segundo gol, em um chute fortíssimo de Casemiro, aos 34 minutos. A bola caprichosamente desviou em Thiago Silva antes de entrar. E o PSG teve de agradecer aos céus por não ter sido goleado. Tomou bola na trave de Cristiano Ronaldo, acabou completamente dominado, diante de sua desesperada torcida.

Triste fim de Champions para o PSG. Sem Neymar é um time médio, previsível. Inofensivo diante das grandes potências, como o Real Madrid. 

A família real catariana pode juntar mais dinheiro para as compras. 

Antes disso, tentar realizar o sonho.

Trocar Unai Emery por Zidane. 

E Tite, que estava em Paris, que pense bem.

Não só na Seleção Brasileira sem Neymar.

Mas na Seleção Brasileira com Daniel Alves...

Real Madrid fez o que quis com o PSG. Sem Neymar não houve maior dificuldade
Real Madrid fez o que quis com o PSG. Sem Neymar não houve maior dificuldade Real Madrid fez o que quis com o PSG. Sem Neymar não houve maior dificuldade

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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