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O lanterna travou o líder São Paulo. Decepcionante

O Paraná conseguiu se superar. E marcou muito forte, não permitiu o toque de bola ofensivo do time de Aguirre. O 1 a 1 foi ótimo. Para o Inter

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

O Paraná conseguiu travar. Tirar dois pontos importantíssimos do líder São Paulo
O Paraná conseguiu travar. Tirar dois pontos importantíssimos do líder São Paulo O Paraná conseguiu travar. Tirar dois pontos importantíssimos do líder São Paulo

São Paulo, Brasil

O São Paulo foi surpreendido pelo Paraná Clube. 

Mas colaborou com o limitado adversário, impondo um toque de bola muito lento, o que facilitou a marcação.

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Faltou explosão, vibração para quem sonha em reconquistar o Campeonato Nacional depois de dez anos.

O que, na teoria era muito esperteza, poupar cinco jogadores no confronto contra a fraca Chapecoense, para jogar com o time titular hoje e garantir a liderança disparada no Brasileiro, na prática não deu resultado.

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Aguirre escalou os titulares, descansados, prontos para um dos jogos do campeonatos nos quais, a vitória era uma questão de obrigação. Tamanha a diferença técnica entre os dois elencos. Mesmo com a partida acontecendo em Curitiba.

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Claudinei Oliveira colocou sua equipe de maneira muito compacta, firme na marcação. Travou o toque de bola do meio e do ataque são paulino. Em pouco tempo de trabalho, ele já colocou ordem na equipe, que era comandada de forma assustadoramente amadora por Rogerio Micale, que conduzia com muita ineficiência, o clube para a Segunda Divisão.

Apesar da medalha olímpica, Micale é um técnico de meninos. No futebol profissional só coleciona fracassos. Foi ele quem mergulhou o Paraná Clube na última colocação do Brasileiro.

Com Claudineir, as coisas foram diferentes. O técnico conseguiu o que precisava. Organizar uma equipe competitiva, mesmo tendo uma mão de obra limitada. E ele mostrou muita firmeza ao travar o líder do Brasileiro. 1 a 1. Resultado absolutamente justo.

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Gols de Nenê e de Júnior, ambos no primeiro tempo. O lanterna conseguiu atrapalhar a vida do primeiro colocado. E ganhou mais um ponto na sua luta tentando fugir do rebaixamento.

Nos últimos dez minutos, Aguirre adiantou sua equipe. Foi um sufoco. Mas o time paranaense conseguiu segurar o resultado. Se o São Paulo tivesse mostrado a mesma convicção durante a partida toda, poderia ter vencido o jogo. Perdeu dois pontos importantíssimos logo no início do returno do Brasileiro.

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"Ficou uma sensação de dois pontos perdidos, né? Imprimimos um ritmo forte, mas infelizmente não conseguimos concluir em gol", dizia Bruno Peres, estudando as palavras para não provocar uma crise. Só que sua fisionomia de decepção não disfarçava o desperdício da suada vantagem obtida no final do primeiro turno.

"Acontece, é futebol. Às vezes uma finalização vai para fora por um centímetro, faz parte do jogo. Não é uma coisa que me preocupa muito, porque tivemos chances, tivemos a todo momento a intenção de ganhar. Não conseguimos, mas voltamos para São Paulo com um ponto, que também é importante. Claro que eu queria os três. Mas vamos ver no fim para quê serve esse ponto", Aguirre fez a sua obrigação, tentou valorizar o péssimo resultado. Porém, mais do que ninguém, o uruguaio sabe muito bem o desperdício que foi a partida de hoje à noite.

Sem espaço, Everton conseguiu produzir muito pouco. Decepcionante
Sem espaço, Everton conseguiu produzir muito pouco. Decepcionante Sem espaço, Everton conseguiu produzir muito pouco. Decepcionante

Com o empate e a vitória do Internacional diante do Bahia, em Salvador, a vantagem do time de Diego Aguirre em relação à equipe gaúcha caiu para apenas um ponto. Pelo potencial dos dois times, o resultado foi péssimo para o São Paulo em Curitiba. Enorme decepção em relação ao comportamento da equipe. Aguirre havia prometido que o jogo era a primeira das 19 decisões que o time terá durante o segundo turno do Brasileiro. Se repetir o fraco, o desinteressado futebol de hoje, o título não será reconquistado.

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Diego Aguirre também decepcionou. Porque subestimou Claudinei Oliveira. O uruguaio esperava o Paraná desesperado, aberto, tentando vencer de qualquer maneira. Dando espaço suicida, como era no tempo de Micale. Claudinei manteve seu time compactado. Não caiu na armadilha óbvia do São Paulo.

E o líder do Brasileiro mostrou saída de bola arrastada e lentíssimo toque de bola. As duas linhas de cinco montadas entre a defesa e a intermediária, dominavam sem problema o líder do Brasileiro. Só tomou o primeiro gol porque Cléber cometeu um erro primário, perdendo a bola dominada para Nenê, que tocou para Diego Souza e recebeu na frente, livre, fazendo 1 a 0.

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O gol de empate saiu graças à uma sobra. A bola tocou em Hudson e chegou aos pés de Júnior, que descia livre pela direita. Ele fuzilou Sidão, que nada pôde fazer no lance. 1 a 1. 

Na segunda etapa, Aguirre adiantou sua marcação na saída de bola. E aí ficou nítido como é fraco tecnicamente a equipe paranista. Em compensação, o São Paulo cedia espaço aos contragolpes.

Ficou uma partida agradável, com chances dos dois lados.

O gol de Nenê deu uma falsa impressão do jogo. Depois, veio o empate e a tensão
O gol de Nenê deu uma falsa impressão do jogo. Depois, veio o empate e a tensão O gol de Nenê deu uma falsa impressão do jogo. Depois, veio o empate e a tensão

Nos últimos dez minutos, o São Paulo partiu com mais convicção, tentando vencer. 

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Pressionou, mas não conseguiu marcar o segundo gol.

Sobrou tensão.

Faltou futebol.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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