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Cosme Rímoli - Blogs

Ambiente tenso na Seleção. Depois de oito meses, coordenador negocia para sair. Braço direito de Dorival mostra preferir voltar ao Atlético

Rodrigo Caetano, que assumiu o cargo de diretor de Seleções, em fevereiro, recebeu proposta e negocia volta para o Atlético. Oito meses já bastaram para o dirigente. A forma de trabalhar, centralizadora, do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, seria um dos motivos

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Rodrigo Caetano assumiu o cargo em fevereiro. Mas Ednaldo Rodrigues não teria dado o espaço que o dirigente desejava CBF

Logo após a Copa América de 2019, o coordenador de Seleções, Edu Gaspar, anunciou.

Embora tivesse contrato até o final da Copa de 2022, ele preferiu ir para o Arsenal.

Não só pelo dinheiro, mas pelo espaço para trabalhar.

Sua liberdade era tolhida pelo ex-presidente Rogério Caboclo.


Antes de ser afastado do comando da CBF, por assédios sexual e moral, ele já interferia no trabalho de Gaspar.

Daí a saída do homem que dava respaldo para o então treinador Tite.


Desde a saída do coordenador, o técnico não foi mais o mesmo.

Se tornou inseguro.


Neymar passou a ter mais privilégios que sonhou.

O novo coordenador, o ex-jogador Juninho Paulista, nada podia fazer.

Nem conseguir amistosos para o Brasil contra seleções da Europa.

Seu trabalho foi fraquíssimo.

A ponto de apoiar os jogadores que queriam que Tite fizesse a ‘Dança do Pombo’, em plena Copa do Mundo.

Após um gol contra o fraquíssimo time da Coreia do Sul.

As imagens foram usadas pela Seleção da Croácia que eliminou o Brasil.

O técnico Zlatko Dalic usou a ‘dancinha’ como provocação.

Juninho foi sumariamente demitido após o Mundial, junto com Tite, que já avisara que iria embora.

Ednaldo Rodrigues, que vivia um péssimo momento político, sendo até afastado do cargo por um período, tentou cuidar do futebol.

Mas percebeu precisar de novo coordenador, diretor de Seleções.

Rodrigo Caetano fazia um ótimo trabalho no Atlético Mineiro.

Foi chamado para o cargo.

Ele não aceitou imediatamente.

Mas acabou concordando.

Assumiu em fevereiro.

Seu contrato é até o final da Copa de 2026.

As dificuldades se acumularam.

Fernando Diniz já estava demitido.

Diante do final do sonho de Carlo Ancelotti, Dorival Júnior assumiu.

E vieram as convocações.

O péssimo futebol na Copa América.

A pressão na CBF.

O presidente Ednaldo Rodrigues cada vez mais centralizador.

A manutenção das convocações de Paquetá, mesmo suspeito de envolvimento em apostas.

As negativas de liberação dos clubes de jogadores para as Seleções Brasileiras de base.

As fortes cobranças da imprensa nacional.

A direção do Atlético Mineiro soube que Rodrigo Caetano não estava exatamente satisfeito.

Pelo contrário.

Daí os bilionários que comandam o futebol do clube decidirem.

Ofereceram o cargo de executivo para o coordenador da Seleção.

De acordo com jornalistas de Belo Horizonte, com salário que é cerca do dobro que recebe.

Rodrigo Caetano estaria decidido a aceitar.

Ficaria na Seleção até o último jogo da data-Fifa deste ano.

Contra o Uruguai.

Depois, volta para o Atlético Mineiro.

Adeus projeto Copa do Mundo dos Estados Unidos.

Rodrigo Caetano se surpreendeu com o vazamento da notícia.

E não teve como desmentir.

Vai conversar com os donos do Atlético Mineiro.

O presidente Ednaldo Rodrigues não implorará para que ele fique.

Muito pelo contrário.

A situação é muito complicada.

Porque Dorival Júnior confia cegamente em Rodrigo Caetano.

A Seleção Brasileira, que vive péssima fase, tem mais um grande problema...


Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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