Emboscada Cruzeiro x Palmeiras: família de falecido move processo de R$ 9 milhões
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Lance|Do R7
Após emboscada fatal na Fernão Dias, parentes de José Victor dos Santos Miranda, torcedor do Cruzeiro morto em emboscada palmeirense, buscam justiça e estão acusando o Palmeiras por falha na segurança. A família torcedor falecido iniciou ações judiciais contra o Palmeiras, reivindicando indenizações que totalizam mais de R$ 9 milhões. O incidente ocorreu após uma emboscada na rodovia Fernão Dias em outubro, envolvendo membros da torcida organizada Mancha Alviverde.
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Os processos foram movidos por quatro familiares de José Victor, incluindo sua mãe, irmão e duas avós, representados pelo advogado Juliano Pereira Nepomuceno. Eles argumentam que o Palmeiras não adotou medidas suficientes para prevenir a violência de sua torcida organizada, contribuindo para um ambiente propício a atos violentos. A acusação destaca a suposta inércia do clube diante do histórico de violência da Mancha Alviverde.
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Em resposta, o Palmeiras manifestou surpresa e repúdio às acusações, enfatizando a ausência de vínculos com a torcida organizada mencionada. O Palmeiras mencionou uma medida protetiva da presidente Leila Pereira contra lideranças da Mancha Verde (envolvidos na emboscada com Cruzeiro), algumas sob investigação pela emboscada. O Palmeiras reforça que não se vê como responsável pelo crime ocorrido fora de um contexto de jogo e prefere não comentar sobre processos judiciais em curso.
Veja o que diz a ação judicial:
"Mesmo diante do histórico violento da Mancha Alvi Verde, que ensejou conflitos terríveis e até mesmo mortes, o clube paulista se omitiu, não promoveu medidas de prevenção e proibição adequadas. Logo, a inércia do Palmeiras diante de tais eventos criou um ambiente propício para que os atos se repetissem. O clube deve ser responsabilizado por permitir que a torcida tenha continuado suas atividades violentas sem punições efetivas e apropriadas."
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Punição para envolvidos na emboscada
Os identificados pelas autoridades serão indiciados pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) por participar do ataque que culminou no homicídio de José Victor Miranda, torcedor do Cruzeiro. Ademais, os detidos também responderão por lesão corporal causados no restante dos envolvidos. Casos de Alekssander Ricardo Trancredi e Jeovan Fleury Patini, identificados pela polícia ainda em novembro