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BRASILEIRO 2022

STJD diz que provas de Textor são ‘imprestáveis’ e sugere maior pena da história do tribunal

Auditor sugeriu multa de R$ 2 milhões e suspensão de seis anos ao dirigente

Futebol|Estadão Conteúdo

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) concluiu, nesta sexta-feira (5), o inquérito sobre a manipulação de resultados a fim de apurar as denúncias do dono da SAF do Botafogo, John Textor. O relatório conclusivo, que conta com mais de 50 páginas, indica como “imprestáveis” as provas apresentadas pelo empresário americano contra atletas, clubes e árbitros.

O documento foi presidido pelo auditor do Pleno, Mauro Marcelo de Lima e Silva. A conclusão foi encaminhada para a Procuradoria da Justiça Desportiva. Durante o inquérito, John Textor apresentou as “provas irrefutáveis” que alegava possuir. Após análise, o auditor processante concluiu que as denúncias configuravam em ilícitos desportivos contra sete entidades desportivas, nove atletas e nove árbitros, e sugeriu uma multa de R$ 2 milhões e suspensão de 2.340 dias, pouco mais de seis anos.

john textor depoimento CPI senado Roque de Sá/Agência Senado (via Flickr)

Textor disse ter provas de que jogos do Campeonato Brasileiro estariam sendo manipulados e as apresentou ao STJD. De acordo com o relatório no site do tribunal, sem apresentar evidências e com base em uma empresa de inteligência artificial, Textor publicou texto em abril afirmando que o jogo entre Palmeiras e São Paulo, realizado em outubro de 2023, foi manipulado por ao menos cinco jogadores do São Paulo.

O inquérito foi aberto após os episódios, a partir do pedido da Procuradoria Geral da Justiça Desportiva, do Palmeiras, do São Paulo, do Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo e da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol para a investigar as alegações de manipulação feitas pelo dirigente do Botafogo.

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