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BRASILEIRO 2022
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Ídolo do São Paulo descarta Tricolor e aposta em rivais no Brasileirão

Ex-lateral Cicinho entende que o time errou em momento decisivo no campeonato e não tem elenco no nível de Palmeiras e Grêmio

Futebol|Cesar Sacheto, do R7


Cicinho conquistou títulos e se tornou ídolo no São Paulo
Cicinho conquistou títulos e se tornou ídolo no São Paulo

O ex-lateral Cicinho, que brilhou no São Paulo na década passada — conquistou os títulos do Campeonato Paulista, da Copa Libertadores e do Mundial Interclubes de 2005 pelo clube —, acredita que os recentes tropeços deixaram o time tricolor do Morumbi longe da luta pelo título do Brasileirão 2018.

Apesar da torcida declarada pelo clube, Cicinho entende que o São Paulo não aproveitou a vantagem de disputar apenas uma competição na reta final da temporada, enquanto os principais rivais no Brasileirão, como Palmeiras e Grêmio, se desdobram na corrida pelo título do principal torneio sul-americano.

"Pelo que estou vendo, acho que o Palmeiras e o Grêmio vão chegar muito forte. O Palmeiras consegue separar muito bem as competições. Tem time para jogar as duas com 11 jogadores diferentes e a mesma qualidade. Agora, veja o São Paulo: Everton e Diego Souza não jogam e o time sente. Já o Palmeiras joga um clássico com um time misto e consegue o resultado. O diferencial está aí".

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Para o ex-jogador, hoje com 38 anos - que também teve passagens marcantes por Real Madrid, Roma e seleção brasileira -, falhas em momentos cruciais e falta de reposição no elenco foram determinantes para a queda de rendimento da equipe no Nacional. Cicinho também questionou uma opção do técnico são-paulino, Diego Aguirre.

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"O São Paulo tem um time muito bom. A questão é que as peças de reposição não estão à altura. O Militão saiu e o São Paulo não conseguiu achar um lateral que dê o suporte que ele dava. Vejo o Arboleda no banco, mas acho ele o melhor zagueiro que o São Paulo tem. É complicado", ponderou Cicinho.

Cicinho foi homenageado após anunciar aposentadoria
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Copa Libertadores

Cicinho também coloca Palmeiras e Grêmio como os dois principais candidatos ao título da Copa Libertadores. Os brasileiros enfrentarão os rivais argentinos Boca Juniors e River Plate, respectivamente, nas semifinais do torneio.

"A minha torcida é para Grêmio e Palmeiras na final. Mas está em aberto. Vou torcer para esses dois. Até acho que o momento deles está muito bom. Mas tem o River, que está há oito meses sem perder um jogo. E o Boca é sempre o Boca. Isso me assusta".

Os jogos de ida das semifinais da Libertadores estão marcados para os dias 23 e 24 de outubro, tendo os argentinos como mandantes das partidas. A volta acontecerá nos dias 30 a 31 ainda deste mês, em Porto Alegre e São Paulo. Cicinho entende que o fato de decidir em casa não é necessariamente uma vantagem para os brasileiros.

"Não gosto de jogar o primeiro jogo fora, principalmente contra times argentinos. Eles estão acostumados a catimbar. Você perde uns 15 minutos somente com a cera deles. Mas é a maneira deles jogarem. A minha vontade é jogar o primeiro em casa para fazer o resultado e lá, no contra-ataque, tentar a vitória. Palmeiras e Grêmio têm ataques muito fortes", analisou o ex-lateral.

Real Madrid e seleção brasileira

Após deixar o São Paulo, Cicinho seguiu para o futebol europeu. O lateral foi contratado pelo Real Madrid. A experiência é lembrada com orgulho pelo ex-jogador, que também disputou a Copa das Confederações (2005) e a Copa do Mundo (2006).

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"A minha época foi dos galáticos: Ronaldo, Zidane, Beckham, Roberto Carlos, etc. Foi a realização de um sonho. Graças a Deus, tive esse privilegio. Pude fazer parte de uma equipe que é considerada a melhor equipe do mundo. O Real Madrid pode fazer milhões de times, mas igual aos galáticos não vai existir mais. E eu faço parte disso", exaltou Cicinho, que também fez sucesso com a camisa da Roma, onde jogou por cinco anos (2007 a 2012).

No Real, Cicinho jogou com Robinho, Ronaldo, Roberto Carlos e Júlio Baptista
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Sucessores na lateral-direita

Cicinho fez parte de uma geração que teve grandes jogadores na posição. Cafu era o grande ícone do futebol brasileiro na lateral-direita e titular absoluto na seleção por muitos anos - foi o capitão da conquista do pentacampeonato mundial, na Copa de 2002, na Coreia-Japão

Para Cicinho, o baiano Daniel Alves assumiu a camisa 2 da seleção com justiça com a aposentadoria de Cafu, se tornou o maior lateral do país e continua como tal, mesmo já na fase final da carreira, sem concorrência.

"O Daniel Alves que ainda dá conta do recado. Não existe ninguém para fazer sombra. Ele está muito acima, mesmo já baixando o nível, em relação aos demais laterais. O Fagner seria o substituto imediato do Daniel, mas tem enfrentado dificuldades pelo esquema da seleção brasileira, que causa sobrecarga nos laterais. Porém, ainda opto pelo Fagner. É o melhor lateral que tem no futebol brasileiro", avaliou Cicinho.

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