Felipão admite ansiedade: 'Não ganhamos o título, mas estamos encaminhando'
Futebol|Do R7
Até o contido e sisudo técnico Luiz Felipe Scolari, do Palmeiras, se rendeu na noite de quarta-feira à sensação otimista da proximidade do título do Campeonato Brasileiro. A goleada por 4 a 0 sobre o América-MG, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, deixou o time alviverde a uma vitória de confirmar a conquista do decampeonato nacional e levou o treinador a demonstrar confiança na conquista.
"Não ganhamos o título, mas estamos encaminhando", disse Felipão em entrevista coletiva. Para ser campeão, o time precisa somar dois pontos nas duas rodadas restantes ou torcer para o Flamengo não ganhar um dos dois próximos compromissos. O Palmeiras tem pela frente neste domingo o Vasco, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, e depois encerra a campanha em casa contra o Vitória.
Felipão afirmou que a vantagem de cinco pontos (74 a 69) sobre o Flamengo, que derrotou o Grêmio, precisa ser valorizada. "Temos muita coisa para disputar, mas possibilidade enorme. Esse número de cinco pontos é expressivo. Nosso time pode cometer alguns erros que ainda assim continua com a chance do título", afirmou. Neste domingo, o Flamengo precisará ganhar do Cruzeiro, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, e torcer por uma vitória do Vasco para se manter com chances.
O técnico do Palmeiras admitiu estar ansioso com a proximidade do título. Antes do jogo contra o América-MG, desligou a televisão no vestiário do estádio Allianz Parque que transmitia a derrota do Internacional para o Atlético-MG, em Porto Alegre, e cobrou concentração dos jogadores. "Agora a ansiedade diminui. Porque agora temos mais dois jogos só. Temos de trabalhar em cima do que conseguimos", explicou.
O treinador palmeirense ainda brincou ao final da entrevista coletiva ao comentar que apesar de ter completado 70 anos neste mês, sente a mesma ansiedade e possui a mesma capacidade para trabalhar do que quando era mais jovem. "Ainda tenho muita capacidade para trabalhar. Com 70 anos eu faço as coisas iguais aos meninos de 20. Não com muita frequência, mas faço", disse.