"O Cruzeiro (na segunda divisão) serve de alerta ao São Paulo"

São Paulo, Brasil

"O São Paulo sempre será a minha casa. Foi um aprendizado maravilhoso, mas saio por questões pessoais."

"Deixo o clube feliz e confiante no trabalho realizado."

"O São Paulo está no caminho certo, com uma grande gestão, e tenho certeza de que isso dará frutos no futuro."

(Ricardo Rocha, 3 de dezembro de 2018)

“Comecei a dar entrevista e aquilo mexeu com alguns dirigentes. Diziam: 'O Ricardo está falando mais do que o Raí', alguns papos furados que eu também não gostei. Me proibiram de falar, pediram para deixar o Raí."

"O São Paulo perdeu um pouco da sua identidade. Quando eu jogava lá, tinha os ‘cardeais’ do clube. Hoje, precisa de união. Tem o Morumbi, Cotia e (o CT da) Barra Funda. São ilhas."

"Eu tinha certeza que em 2018, a gente não iria ganhar o título. Mas não seria burro de falar. O Palmeiras e o Cruzeiro tinham mais elenco."

"São os números que mostram que a gestão de Leco é uma das piores da história do São Paulo."

"O São Paulo não pode se comparar ao Flamengo hoje."

"Porque o Flamengo fez uma gestão muito boa."

"O São Paulo criou uma soberba, time grande não cai."

"O Cruzeiro (na Segunda Divisão) é um alerta para o São Paulo."

(Ricardo Rocha, 19 de março de 2020)

Nada como o tempo.

Na saída de Ricardo Rocha, não houve nenhum problema pessoal, como o blog deixou claro. O ídolo, que o inseguro Leco contratou para ser o intermediário entre os jogadores e a diretoria, se tornou maior.

Passou a ocupar espaços deixados pela omissão forçada de Raí e de Lugano. Os dois gostariam de se pronunciar, explicar os seguidos problemas causados pela péssima administração de Leco.

Mas não podiam.

E obedeciam.

Mas como Ricardo Rocha confidenciou na ótima, e curta, entrevista que deu ao canal Desimpedidos, no programa Bolivia Talk Show, ele fez uma singela revelação.

"A imprensa tinha tesão em mim."

Sim, lógico.

Por trás da alegria, Ricardo Rocha sempre foi um homem de personalidade muito forte. Não foi capitão por onde passou à toa.

Os jornalistas sabiam que ele não se escondia.

Revelava um pouco do caos que foi fazer parte da insegura gestão de Leco.

Ficou mais fácil entender porque já são oito anos de jejum.

Um clube tricampeão mundial.

E que não consegue sequer vencer um mísero estadual.

Graças ao Bolívia ficou mais fácil entender...

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