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Cosme Rímoli - Blogs

Bruno, agora, quer jogar na Europa. Rejeição continua

A justiça autorizou que ele mudasse para Arraial do Cabo. Clube-empresa o teria contratado para jogar no Rio e na Europa. Equipes cariocas o rejeitam

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

O futebol não perdoa o bárbaro assassinato de Eliza Samudio
O futebol não perdoa o bárbaro assassinato de Eliza Samudio

São Paulo, Brasil

Poços de Caldas.

Barbalha.

Fluminense de Feira de Santana.


Operário do Mato Grosso.

Nenhum desses clubes suportou a pressão para contratar Bruno como goleiro, em 2020.


Além da pressão de grupos feministas e de torcedores 'comuns', os patrocinadores acabaram a questão. Diante das ameaças de boicotes, eles foram categóricos: para seguirem nos clubes, Bruno não poderia ser contratado.

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O jogador de 35 anos foi condenado a mais de 20 anos e nove meses de prisão. Pelo sequestro, assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samúdio. Ela cobrava pensão do filho que tiveram juntos.


O bárbaro crime aconteceu em 2010. Ele era titular do Flamengo, estava para ser vendido ao Milan. E tinha chance de atuar na seleção brasileira.

Ele passou sete anos preso.

Conseguiu passar para o regime semiaberto domiciliar, no ano passado.

A condição para que seguisse com esse privilégio é que trabalhasse.

Mas ele se negou a fazer qualquer outra atividade a não ser jogar futebol.

Depois de ver fracassar as negociações com clubes tradicionais, Bruno assinou contrato com um clube/empresa. Desconhecida da grande mídia, a J. Winners, com sede em Portugal.

O plano é simples.

E o primeiro passo foi dado sem problema algum.

Ele conseguiu a autorização da Justiça para deixar Varginha, onde estava morando. E passou a residir na região dos Lagos no Rio de Janeiro. Em Arraial do Cabo.

A J.Winner quer colocá-lo em uma equipe da segunda divisão do Rio, até o final de 2020.

Enquanto isso, conseguir da justiça a liberação para que Bruno possa viajar para a Europa. E atuar em uma equipe pequena por lá.

Pelo menos é o que o CEO, Jaime Marcelo Conceição, assegura.

Garante que Bruno será inscrito nesse time da segunda divisão, assim que a pandemia acabar.

Não quis anunciar o clube, se é que tudo já foi mesmo acertado, porque sabe que a pressão contra o retorno do goleiro começará imediatamente.

Entidades feministas garantiram que perseguirão o clube que tentar acolher Bruno.

Essa será a quinta tentativa de retorno do goleiro.

Bruno está fazendo como Neymar, controlando os comentários nas suas redes sociais.

Só permite mensagens favoráveis.

Constrói um mundo de fantasia.

O verdadeiro se materializará quando o clube for anunciado.

Cabofriense, time da primeira divisão Carioca, e que disputa a Série D, nega qualquer chance de ter o jogador.

Assim como Araruama, da segunda divisão.

Protesto de feministas contra Bruno, no Mato Grosso. Rejeição continua
Protesto de feministas contra Bruno, no Mato Grosso. Rejeição continua

E como Búzios, da terceira divisão do Carioca.

Os dirigentes juram que o querem vestindo a camisa de seus clubes.

O futebol segue virando as costas a Bruno.

Bruno na praia. Com esposa e filha. Ele jamais viu o filho com Eliza
Bruno na praia. Com esposa e filha. Ele jamais viu o filho com Eliza

Ele ainda não pagou o assassinato de Eliza.

Está em regime domiciliar.

A liberação para morar no Rio já é um privilégio.

Viajar e jogar na Europa seria indecente...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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