Laura Pigossi desiste de Brasília e encerra sua melhor temporada
Tenista teve pequeno problema nas costas. Ela entrou no top 200 na semana e viveu o melhor ano
Lance|Do R7
Com um pequeno edema ósseo em uma das vértebras das costas, a paulistana Laura Pigossi foi obrigada a desistir do torneio ITF de Brasília (DF), evento com premiação de US$ 60 mil, o qual estrearia nesta terça-feira.
A número dois do Brasil e 191ª do mundo sentiu os problemas na semana passada durante a campanha no WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, passou por exames de imagem no começo desta semana que constataram o problema. A recomendação médica é de dez a doze dias de descanso.
"Semana passada jogando as quartas no Uruguai senti um pouco as costas. Chegando aqui em Brasília fiz uma ressonância, vi que não era muscular , era meu último torneio na temporada onde atingi todos os objetivos propostos, depois de três semanas tracei novas metas e alcancei novamente , entrei no top 200, melhor ranking de simples na carreira, duplas estou 163. Foi um ano incrível, o melhor da minha carreira. Buscando tomar a melhor decisão optei por não jogar Brasília, estou muito triste, é um dos lugares favoritos, ano passado venci um torneio do circuito BRB aqui , amo as condições, atmosfera, energia. Estou triste de me retirar sem poder entrar em quadra. Agora é focar na recuperação, focar na pré-temporada, 2022 está aí e tenho novos objetivos para a nova temporada", disse Laura que tem o patrocínio da Asics, do Banco BRB eda Confederação Brasileira de Tênis
A paulistana, que mora e treina em Barcelona, na Espanha, na AD In Tennis Academy, encerra a temporada de êxitos onde foi medalha de Bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio com Luisa Stefani, feito inédito para o esporte no Brasil, conquistou dois títulos nível ITF US$ 25 mil em Pune, na Índia, e Guayaquil, o Equador, título no ITF US$ 15 mil em Villena, na Espanha, com um salto de mais de 200 posições no ranking em ano que começou como a 395ª colocada.
Nas duplas, a tenista venceu os torneios de Goiânia, Lima, no Peru, e Medellin, na Colômbia, e ocupa o 163º lugar.