Robinho pode não ser extraditado, mas não deve voltar a jogar
Atacante foi condenado em última instância por violência sexual contra uma jovem albanesa em uma boate de Milão em 2013
Futebol|Do R7
A Corte de Cassação de Roma, última instância da Justiça italiana, determinou nesta quarta-feira (19) que o atacante Robinho, ex-Santos e seleção brasileira, está condenado a nove anos de prisão por violência sexual de grupo cometida contra uma mulher albanesa em uma boate de Milão, na madrugada de 22 de janeiro de 2013.
Apesar de a condenação ser definitiva, ainda não é certo que ele será preso. A Justiça italiana pode pedir ao Brasil que faça a extradição do atleta, mas a Constituição Federal de 1988 não permite que brasileiros natos sejam extraditados.
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Também existe a possibilidade de ele cumprir a pena no Brasil, já que o crime cometido também é tipificado pela legislação brasileira. É provável que a Justiça italiana peça ao governo brasileiro que ele permaneça preso por nove anos.
Em caso de viagem a outros países europeus, há a possibilidade de Robinho ser preso, na hipótese de a Itália emitir um pedido internacional de prisão.
E o futebol?
Não dá para dizer ao certo, mas é bastante provável que a carreira de Robinho no futebol tenha acabado. O atacante, que completa 37 anos na próxima semana, gostaria muito de retornar ao Santos antes de aposentar as chuteiras. No entanto, assim como aconteceu em 2020, um acordo revoltaria não só a torcida, mas também os patrocinadores.
A reação deve ser parecida em qualquer outro clube que procure o atacante, que já descartou algumas propostas recentes de times do exterior.
Apesar disso, dinheiro não deve ser problema para Robinho, que, além de ter jogado no Santos e no Atlético-MG, passou pelo Milan, clube em que estava quando cometeu o crime, Real Madrid, Manchester City, pelos turcos Sivasspor e İstanbul Başakşehir, e pelo Guangzhou Evergrande, da China. Ele também disputou duas Copas pela seleção brasileira.
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