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Blatter sobre manifestações no País: "Problemas são sociais, não do futebol" 

Cartola diz que a Fifa não é alvo dos protestos, como o desta quarta-feira em Belo Horizonte 

Copa das Confederações 2013|

Blatter estará no jogo entre Brasil e Uruguai, a partir das 16h, em Belo Horizonte. Ele foi ao Mineirão em um amplo esquema de segurança
Blatter estará no jogo entre Brasil e Uruguai, a partir das 16h, em Belo Horizonte. Ele foi ao Mineirão em um amplo esquema de segurança Blatter estará no jogo entre Brasil e Uruguai, a partir das 16h, em Belo Horizonte. Ele foi ao Mineirão em um amplo esquema de segurança

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, partiu para o contra-ataque: a entidade não tem qualquer relação com as manifestações que ganharam as ruas do Brasil nos últimos dias e insiste que o problema é do País. Em Belo Horizonte, mais de 40 mil pessoas ocupam as ruas da cidade para protestar, antes da semifinal da Copa das Confederações entre Brasil e Uruguai, no Mineirão.

— São problemas sociais internos do Brasil, não do futebol.

O cartola desembarcou no Rio nesta quarta-feira (26), depois de ficar sete dias fora do Brasil. Blatter estará no jogo entre Brasil e Uruguai, a partir das 16h, em Belo Horizonte. Mas, num amplo esquema de segurança, preferiu permanecer até pouco depois das 13h em seu hotel em Copacabana.

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Ao deixar o hotel em direção ao aeroporto, onde embarcou em um avião privado, Blatter foi categórico:

— Me sinto muito seguro. O futebol só traz alegria, nunca é o alvo. O futebol traz a alegria não apenas ao Brasil, mas ao mundo.

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Blatter e todos os funcionários da Fifa têm adotado o discurso de se distanciar dos problemas e das críticas das ruas, ainda que na prática muitos dos protestos tenham a própria entidade e a Copa das Confederações e a Copa do Mundo 2014 como alvo dos ataques.

Segurança

Apesar de garantir que não tem problemas com sua segurança, Blatter foi nesta quarta-feira (26) ao jogo no Mineirão em um verdadeiro esquema de guerra. Para sair do hotel, seu cortejo contou com seis carros, todos blindados. Além disso, quatro motos da polícia escoltaram a delegação do presidente da Fifa até o aeroporto, onde embarcaria em um avião privado.

Quando a comitiva saiu do hotel e pegou a Avenida Atlântica, no Rio de Janeiro, a polícia fechou semáforos e a própria rua por alguns instantes. Num dos cruzamentos, um motorista retirou seu capacete e aplaudiu o cortejo de forma irônica.

Em Belo Horizonte, Blatter foi diretamente ao estádio e, de lá, voltará diretamente ao Rio. Nesta quinta-feira (27), ele fará o mesmo esquema para acompanhar a outra semifinal da Copa das Confederações, entre Espanha e Itália, em Fortaleza.

A preocupação de Blatter e dos membros da Fifa parte desde que o presidente da organização foi vaiado na abertura da Copa das Confederações, no último dia 15, em Brasília. A partir daí, a situação só piorou. Na semana passada, dois carros da entidade foram apedrejados em Salvador e, em Belo Horizonte, uma loja de uma marca de carros que patrocina o campeonato, foi saqueada.

Mesmo com o receio, Joseph Blatter estará presente nas duas semifinais do torneio: em BH e em Fortaleza, na quinta-feira (27), além da final, no domingo (30), no Maracanã.

A promessa é que cerca de 100 mil pesssoas participem do grande protesto marcado para Belo Horizonte nesta quarta-feira. Os manifestantes saíram da praça Sete por volta de 13h30 e decidiram seguir para o estádio pela av. Antônio Carlos. Até o momento, o ato segue de forma pacífica, sem presença da PM, que está posicionada em cruzamentos das avenidas para acompanhar de longe a passeata.

A segurança no entorno do Mineirão, no entanto, é reforçada. De acordo com a corporação, 5.567 militares, incluindo agentes da Força Nacional de Segurança, protegem a região para evitar que os manifestantes invadam o bloqueio ao redor do local.

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