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Rio 2016: presidente do COI vê progressos, mas dá alerta sobre Complexo Esportivo de Deodoro

Em visita ao Rio, Thomas Bach disse que o orçamento está equiparável às últimas edições

|Pedro Neville, do R7

Thomas Bach saiu confiante da reunião que teve na terça-feira (21) com a presidente Dilma Rousseff
Thomas Bach saiu confiante da reunião que teve na terça-feira (21) com a presidente Dilma Rousseff Thomas Bach saiu confiante da reunião que teve na terça-feira (21) com a presidente Dilma Rousseff

Um dia depois de se reunir com a presidente Dilma Rousseff e sair confiante quanto à organização dos Jogos de 2016, o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, passou a quarta-feira (22) no Rio de Janeiro e sobrevoou algumas áreas que vão receber as instalações olímpicas. Destas, o Complexo Esportivo de Deodoro, que sediará nove modalidades, é o que mais preocupa o mandatário, conforme ele afirmou em entrevista coletiva na sede do comitê organizador dos Jogos, na Cidade Nova, centro do Rio.

— Não temos nenhum dia a perder. Em Deodoro, por exemplo, deve ser feito todo o esforço para que fique pronto a tempo. Mas o governo sabe disso, o que me deixa confiante. Sinto um grande envolvimento dos três niveis de governo, e isso é muito importante.

Bach não ficará no Brasil para participar do anúncio do orçamento para os Jogos de 2016, que será feito na tarde desta quinta-feira (22). A previsão inicial, calculada na época da candidatura do Rio, era de que seria necessário um investimento de R$ 5,6 bilhões para receber o evento. Ainda que os gastos venham a ser maiores do que o imaginado, o presidente do COI afirmou que o investimento não irá extrapolar muito o que foi gasto nas edições anteriores.

— Acho que no final, vai haver lucro para a cidade, como aconteceu nos últimos Jogos. É bom ver o que as transformações vão significar para o Rio. Vão ser criados mais empregos. Saio confiante depois desta visita. Os Jogos vão ser empolgantes, tanto em relação aos esportes quanto ao legado.

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Durante a manhã, o helicóptero de Bach posou no Maracanã, que receberá as cerimônias de abertura e encerramento, além das partidas de futebol. De terno e gravata, sob um sol de 37°C, o mandatário bateu dois pênaltis para o presidente do COB (Comitê OIímpico Brasileiro), Carlos Arthur Nuzman, que não se esforçou tanto para defender.

Sobre a possibilidade da inclusão de novos esportes no programa do Rio, Bach deu poucas esperanças, já que não haveria tempo hábil, faltando dois anos e meio. Para 2020, o presidente afirmou que há conversas em andamento para que a cidade-sede tenha maior peso na decisão sobre as modalidades incluídas. Para a edição do Rio, foram escolhidos o golfe e o rúgbi de sete para integrar o quadro.

Quando perguntado sobre as manifestações de rua contrárias aos Jogos Olímpicos e à Copa do Mundo, Bach afirmou que não sentiu clima de hostilidade no Rio de Janeiro e que acha que os brasileiros serão bons anfitriões.

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