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Uma semana de grandes decisões brasileiras nas copas continentais

Na Libertadores, Palmeiras X Grêmio e Inter X Flamengo. Na Sul-Americana, Flu X Corinthians. E o Atlético/MG ainda busca a sua vaga na Colômbia.

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

A taça da Libertadores
A taça da Libertadores A taça da Libertadores

Dois confrontos, Palmeiras X Grêmio e Internacional X Flamengo, definem nesta semana quais clubes do Brasil se debaterão, numa das semifinais da Libertadores/2019, para se conhecer, depois, o adversário, possivelmente, do River Plate ou do Boca Juniors, ambos da Argentina, na finalíssima da grande competição continental. Ineditamente, será uma decisão de um jogo apenas, dia 23 de Novembro, no Estádio Nacional de Santiago, Chile. Até a temporada de 2018, tal finalíssima sempre aconteceu em ida e volta.

O Nacional de Santiago, sede da final da Libertadores/2019
O Nacional de Santiago, sede da final da Libertadores/2019 O Nacional de Santiago, sede da final da Libertadores/2019

Foram oito os times do Brasil que principiaram, em 22 de Janeiro, esta edição de número 60 da Libertadores. E, até a etapa de agora, quartas-de-final, quatro partiram. O São Paulo, eliminado logo no primeiro mata-mata. O Atlético Mineiro, suplantado na fase de grupos e daí repescado na Sul-Americana. O Athletico Paranaense e o Cruzeiro, que se despediram nas fase das oitavas. A Copa já apresentou 146 partidas, que envolveram 47 clubes, nas quais se registraram 345 tentos, a média baixíssima de 2,36.

As chaves da Libertadores/2019
As chaves da Libertadores/2019 As chaves da Libertadores/2019

Desafortunadamente, o sorteio realizado pela Conmebol, a entidade que organiza o Futebol no continente, dispôs,, dois a dois, em choques diretos, nas quartas, os brasileiros. E os dois platinos remanescentes. Boca e River, são os favoritos a uma das semis porque, respectivamente, já venceram a LDU (3 X 0 em Quito, no Equador) e o Cerro Porteño do Paraguai (2 X 0 em Buenos Aires). Eis a síntese do que ainda espera pelos representantes do Brasil.

A ida, em Porto Alegre
A ida, em Porto Alegre A ida, em Porto Alegre

DIA 27 DE AGOSTO

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Palmeiras X Grêmio

Municipal do Pacaembu, São Paulo, 40.199 lugares

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Entregue o Allianz Parque a um espetáculo, quem diria, de Sandy & Júnior, o Palmeiras se obrigou a mandar esta porfia num estádio que abriga menos 15.000 pessoas. De todo modo, praticamente lotou todos os seus espaços com a imprescindível antecedência. Um justo apoio. Na ida de Porto Alegre, na terça 20, o elenco de Luiz Felipe Scolari abriu uma vantagem preciosa, de 1 X 0, sobre o time de Renato Portaluppi. E descansou desde então, enquanto o Grêmio, com um mistão básico, ultrapassava o Athletico/PR por 2 X 1.

A ida, no Rio de Janeiro
A ida, no Rio de Janeiro A ida, no Rio de Janeiro

DIA 28 DE AGOSTO

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Internacional X Flamengo

Beira-Rio, Porto Alegre, 50.128 lugares

No certame nacional, essencialmente com seus titulares, o “Urubu” de Jorge Jesus voou até Fortaleza e despachou o Ceará, tranquilamente, por 3 X 0. Também em visita, mas repleto de reservas, apenas preservado no time o arqueiro Marcelo Lomba, o “Colorado” perdeu do Goiás, por 1 X 2. Na teoria, uma atitude correta de Odair Hellmann, pois o seu Inter desabou, no Rio, 0 X 2, e necessitará de 3 X 0, em casa, para se classificar. Complicado, todavia...

A taça da Sul-Americana
A taça da Sul-Americana A taça da Sul-Americana

Nas quartas-de-final desta edição de número 18 da Copa Sul-Americana, dois desafios já se completaram. Num, o Independiente Del Valle de Sangolquí, vizinha a Quito, no Equador, despachou o Independiente de Avellaneda, da Argentina. Noutro, o Colón da Argentina eliminou o Zulia, da Venezuela. Depois de 98 jogos com 199 gols e uma média, horrorosa, de 2,03, agora, nessa espécie de Série B da Libertadores, sobram os jogos La Equidad da Colômbia X Atlético/MG e Fluminense X Corinthians. Ambos imprevisíveis.

La Equidad
La Equidad La Equidad

A Sul-Americana começou com 44 clubes, seis do Brasil, três descartados imediatamente no primeiro mata-mata: o Bahia, a Chapecoense e o Santos. Daí, sobreviveram à rodada inicial o Botafogo, o “Timão” e o “Pó-de-Arroz”. Numa etapa seguinte, aos três se agregou o Atlético, um dos oito repescados na fase de grupos da Libertadores. E também vieram da principal competição os melhores dois desclassificados em uma fase anterior, circunstância que impôs à Sul-Americana, para efeitos estatísticos, 54 times. Nas oitavas, o Atlético/MG eliminou o Botafogo. Eis a síntese do que resta nas quartas.

Na ida, em Belo Horizonte, Atlético 2 X 1
Na ida, em Belo Horizonte, Atlético 2 X 1 Na ida, em Belo Horizonte, Atlético 2 X 1

DIA 27 DE AGOSTO

La Equidad X Atlético/MG

Estádio El Campín, Bogotá, 36.343 lugares

Atrás no marcador, em Belo Horizonte, logo aos 7’ de uma pugna em que prometia golear, o “Galo” apenas se desvencilhou da sua adversária, uma rival sem a mínima tradição internacional, pertencente a uma seguradora da capital da Colômbia, aos 79’, resultado de 2 X 1. Menos mal que La Equidad não mande a volta em seu mínimo Techo, um alçapão capaz de só acolher 7.300 pessoas, e mal acomodadas. Fundada em 1982, até 2003 na terceira divisão, La Equidad, com um elenco de semi-amadores, então subiu à Série B e, já em 2007, à Série A. Claro que o Atlético sonhava em escancarar uma boa folga de gols em seu gramado. Agora, se perder de 0 X 1, estará fora.

Na ida, em São Paulo, Nenê e Fagner
Na ida, em São Paulo, Nenê e Fagner Na ida, em São Paulo, Nenê e Fagner

DIA 29 DE AGOSTO

Fluminense X Corinthians

Maracanã, Rio de Janeiro, 78.378 lugares

Depois de desfrutar quatro semanas de ascensão, desde a Copa América, o “Mosqueteiro” bandeirante realizou, em meros cinco dias, as suas piores exibições da temporada, 0 X 0 na ida com o “Pó-de-Arroz” na Arena ainda-sem-nome de Itaquera, e 1 X 1 com o Avaí, quase condenado ao rebaixamento no Brasileiro, na Ressacada de Floripa. Por causa do adiamento do seu prélio contra o Palmeiras, o Flu mereceu o alívio de uma semana de repouso. Único consolo do Corinthians: ostenta a melhor retaguarda do campeonato nacional, 9 tentos em 16 partidas, enquanto que o Flu padece com a segunda pior, 25, atrás somente dos 27 da Chapecoense – e com menos uma peleja.

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