Já definida entre as semifinalistas a equipe de Portugal, já rebaixadas as representações da Alemanha, da Islândia e da Polônia, prosseguiu neste domingo, 18 de Novembro, a Série A da Nations League da Europa, uma competição que a UEFA criou para mobilizar as suas 55 afiliadas, as suas torcidas e os encarregados das verbas essenciais de patrocínio.
Integram a Série A, uma espécie de primeira divisão, as 12 melhores seleções do ranking do continente, separadas em 4 chaves de 3, jogos de todas contra todas, em ida e volta. As quatro líderes então se desafiarão, em Junho de 2019, para a decisão da campeã. As quatro últimas desabarão à Série B, da qual já se promoveram, por enquanto, a Bósnia, a Dinamarca e a Ucrânia.
No templo sagrado de Wembley, Londres, a Inglaterra e a Croácia travaram um combate fatal. Acontecesse uma igualdade e o troféu do seu Grupo 4 ficaria com a terceira integrante da turma, a Espanha. Caso, todavia, ocorresse um outro resultado, a esquadra vencedora se tornaria uma das semifinalistas. E a derrotada, lastimavelmente, uma das rebaixadas.
Depois de uma pugna cheia de empolgção e de alternâncias, intervenções primorosas e também sustos enormes diante das metas de Pickford e Kalinic, a “Varteni”, a “Ardente", inaugurou o placar num lance magistral de Kramaric que, aos 57’, nas redondezas da marca penal, pespegou quatro dribles secos em três adversários e arrematou rasteirinho, 1 X 0. Os “Três Leões”, porém, se locupletariam de duas distrações da retaguarda da Croácia, aos 78’ e aos 85’, a bola a pererecar na área pequena, desfrutes espertos de Lingard e de Harry Kane. A Inglaterra entre as semifinalistas e a vice do planeta na Série B.
Classificação
ING – (4j) 7pg, 6gp X 5gc
ESP – (4j) 6pg, 12gp X 7gc
CRO – (4j) 4pg, 4gp X 10gc
Na Swissporarena de Lucerna, pelo Grupo 2, que ainda incluiu a eliminada Islândia, à visitante Bélgica, 9 pontos, bastaria um empate diante da Suíça hospedeira, com 6. Na ida de Bruxelas a brigada dos “Diabos Rubros” havia suplantado a “Nati” dos helvéticos por 2 X 1. Por isso, no caso de perder, em viagem, a Bélgica, sem os essenciais Lukaku e DeBruyne, lesionados, precisaria se cuidar para não conceder à adversária uma vantagem de dois gols.
Por quê a Swissporarena, miúda, apenas 16.800 lugares, e não um estádio que comportasse mais gente? Simples: na sua história de 123 anos de Futebol a “Nati” jamais havia sofrido uma derrota por lá. Pois começou a perder aos 2’, numa barbeiragem devastadora do becão Elvedi, a pelota muito mal atrasada precisamente nos pés de Thorgan Hazard, irmão mais novo do capitão Eden. Daí, aos 17’, o mesmo caçula dobraria com um chute que Sommer aceitou.
A Suíça, todavia, não soçobraria. Conduzida à frente por Ricardo Rodríguez, um volante de sangue hispano-chileno, conquistou um penal, aos 26’, numa estranha trombada do arqueiro Courtois no lateral Mbabu, um descendente de franceses e de congoleses. Rodríguez converteu, 1 X 2. Logo após, aos 31’, um lançamento em profundidade de Rodríguez encontrou a testa de Shaqiri, que desviou a Seferovic, 2 X 2. E a “Nati”, espantosamente, revolucionaria o placar aos 44, descida de Zuber, passe a Seferovic, e 3 X 2, de sem-pulo.
Situação da chave no intervalo: Bélgica e Suíça com 9 pontos. Prevalência da Bélgica, porém, no agregado e nos gols em dobro como visitante, 6 X 5. Podia-se imaginar que seria espetacular a etapa derradeira. E foi. Aos gritos de “Nati! Nati!”, a anfitriã no ataque, a mesmíssima Suíça que, na primeira metade do Século XX havia inventado a retranca visceral, aos 62’ perpetraria 4 X 2 com o resgate de Elvedi, de cocuruto, no cruzamento de Shaqiri. Mais, ainda atingiria os 5 X 2, de novo Seferovic. Os helvéticos não reviravam um resultado de 0 X 2 desde o seu triunfo sobre a Alemanha, 4 X 2, na Copa da França, em 1938.
Classificação
SUI – (4j) 9pg, 14gp X 5gc
BEL – (4j) 9pg, 9gp X 6gc
ISL – (4j) 0pg, 1gp X 13gc
O evento da segunda-feira, dia 19 de Novembro:
GRUPO 1
19/11 Alemanha X Holanda
O triunfo da Holanda sobre a França, 2 X 0, dia 16, no De Kuip de Rotterdam, condenou a Alemanha à segunda divisão. E concedeu à “Laranja Mecânica”, no fim das contas, a possibilidade de se tornar a vencedora da sua chave até com um empate na Veltins-Arena de Gelsenkirchen. Escalará o mesmo patamar dos “Bleus” mas estabelecerá uma vantagem por causa do gol que registrou na ida, dia 9 de Setembro, em Paris, França 2 X 1. Pois é, quem imaginaria, os gauleses obrigados a rezar por um sucesso dos rivais tedescos.
Classificação do Grupo 1
FRA – (4j) 7pg, 4gp X 4gc
HOL – (3j) 6pg, 6gp X 2gc
ALE – (3j) 1pg, 1gp X 5gc
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