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Placar de 2 X 1 em Munique. E quem pode impedir o tri do Real Madrid?

Dizimado por duas contusões antes dos 35' do prélio, o Bayern sucumbiu dentro de casa e tornou quase impossível uma reviravolta na Espanha

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Asensio: o torcedor do Bayern quer mesmo vê-lo pelas costas
Asensio: o torcedor do Bayern quer mesmo vê-lo pelas costas Asensio: o torcedor do Bayern quer mesmo vê-lo pelas costas

Bayern X Real Madrid. Simplesmente, o maior confronto de toda a história de 63 edições da Champions League da Europa. Não aconteceu, na antologia da competição, um desafio de estatísticas tão transbordantes. De estatísticas tão equilibradas. Em 24 confrontos, 11 sucessos de cada clube. Na quantidade de tentos, 37 X 36 em favor dos bávaros de Munique.

A Allianz Arena: antes do jogo, a festa rubra dos bávaros
A Allianz Arena: antes do jogo, a festa rubra dos bávaros A Allianz Arena: antes do jogo, a festa rubra dos bávaros

Valeu, todavia, muito mais do que a mera matemática o duelo desta quarta, 25 de Abril, na exuberante Allianz Arena de Munique, Alemanha, semifinais da CL de 2017/18. Valeu um galardão paralelo. Para os espanhóis, nas semis pela oitava vez consecutiva, campeões em 2016 e 2017, a chance de se aproximarem do tri que não ocorre desde a façanha dos rivais em 1974/75/76. E para Jupp Heynckes, o atual treinador do “Urso Berni”, comandante dos “Merengues” na conquista de 1997/98, a preservação de um tabu: até a competição desta temporada, nunca sofreu uma eliminação nas semis.

Robben: um grave desfalque, aos 8'
Robben: um grave desfalque, aos 8' Robben: um grave desfalque, aos 8'

Não foi nada feliz, para Heynckes, de todo modo, a etapa inicial do cotejo da Arena da Terra da Cerveja. Em cerca de um terço do tempo regulamentar ele perdeu dois integrantes fundamentais do seu elenco e do seu sistema tático: lesionados, aos 8’ o ala Robben, e aos 34’ o central Boateng. Verdade que, aos 28’, em uma investida espetacular pelo flanco direito o veloz Kimmich havia cravado 1 X 0. pouco antes da contusão do beque. Daí, contudo...

Kimmich: numa arrancada espetacular, 1 X 0
Kimmich: numa arrancada espetacular, 1 X 0 Kimmich: numa arrancada espetacular, 1 X 0

Daí o “Urso” queimaria três oportunidades ótimas de ampliar a contagem: Ribery aos 35’, Hummels aos 41’, Mueller aos 43’. E, infortúnio, aos 45’ Thiago Alcântara se atrasou num corte de bola à frente da sua meia-lua e, de canhota, Marcelo acertou um petardo cruzado bem no cantinho da meta de Ulreich. Empate dos “Merengues”, nesta peleja, em viagem, absolutamente de preto.

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Marcelo: o desvio equivocado de Thiago Alcântara, 1 X 1
Marcelo: o desvio equivocado de Thiago Alcântara, 1 X 1 Marcelo: o desvio equivocado de Thiago Alcântara, 1 X 1

Uma barbeiragem de Rafinha, ex-Coritiba, aos 57’ produziria a reviravolta do Real. Um defensor jamais cruza uma pelota à frente da ofensiva do inimigo. Pois o paranaense cometeu a bobagem, Lucas Vázquez aparou a redonda e lançou Asensio, que fulminou Ulreich, 2 X 1. O transtornado Heynckes já não necessitava, meramente, preservar o seu tabu. Mais precisava impedir que o detentor do troféu da CL obtivesse uma vantagem intransponível.

Heynckes: manter o tabu se tornou uma tarefa longínquia
Heynckes: manter o tabu se tornou uma tarefa longínquia Heynckes: manter o tabu se tornou uma tarefa longínquia

E Zinedine Zidane, seu adversário de banco, sabiamente se aproveitou, recuou a sua equipe, só Cristiano Ronaldo adiante. Claro, quando conseguia, passou a municiá-lo em velocidade. Não tivesse o CR7, aos 71’, ajeitado um lançamento com um braço antes de arrematar ao arco de Ulreich e os “Merengues” fariam 3 X 1. Sem problemas. Heynckes apenas se manterá ileso nas semis desta CL caso o Bayern, em Madrid, sapeque dois gols de diferença no Real.

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Asensio: de frente, rumo à classificação dentro de casa
Asensio: de frente, rumo à classificação dentro de casa Asensio: de frente, rumo à classificação dentro de casa

P. S.: E em Munique, o CR7 não jogou nada, nadinha...

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