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De cabeça, novamente, Corinthians 1 x 0, e na casa do Independiente

Depois de Rodriguinho brilhar no Paulista e no Brasileiro, agora é Jadson que fulgura e faz o "Timão" conquistar um resultado precioso em plena Argentina

Silvio Lancellotti|Sílvio Lancellotti

Na reclusão de uma das torres do estádio, a euforia dos torcedores do Corinthians
Na reclusão de uma das torres do estádio, a euforia dos torcedores do Corinthians Na reclusão de uma das torres do estádio, a euforia dos torcedores do Corinthians

Até esta noite de quarta-feira, 18 de Abril de 2018, entre jogos amistosos e oficiais, como visitante o Corinthians já havia travado 21 duelos contra clubes da Argentina. Um retrospecto terrível: apenas 4 sucessos para 14 fracassos. Pior, pela Copa Libertadores de América, em sete pelejas, um mero empate e uma escassa vitória, em 4 de Maio de 2015, 1 X 0 sobre o San Lorenzo, gol do volante Elias. Pois enfim bisou, placar de 1 X 0 no Independiente.

O gol de Elias, em 2015, contra o San Lorenzo
O gol de Elias, em 2015, contra o San Lorenzo O gol de Elias, em 2015, contra o San Lorenzo

O combate aconteceu em Buenos Aires, no bairro de Avellaneda, no estádio simpaticamente apelidado de “Doble Visera”, por causa das suas pioneiras tribunas duplas em concreto armado. Curiosamente, permaneceram vazios cerca de 20% dos seus 57.364 lugares. Circunscritos a uma das torres que ocupam os ângulos da estrutura, os 3.000 abnegados torcedores do “Timão” não se intimidaram com a gritaria dos locais.

Carille, a eterna mão no queixo
Carille, a eterna mão no queixo Carille, a eterna mão no queixo

Claro que os hinchas do “Rey de Copas”, assim chamado pelo seu recorde de sete títulos na competição, além de mais dois na antiga Intercontinental, souberam sustentar a pressão dos seus rapazes nos primeiros 20’ de contenda. Na lateral do gramado, com a sua eterna mão no queixo, Fábio Carille se mantinha calmo e aferrado à sua tática: cercar muito bem a área de Cássio e tentar os ataques rápidos pelos lados.

Holan, uma derrota bastante sofrida
Holan, uma derrota bastante sofrida Holan, uma derrota bastante sofrida

Ariel Holan, o treinador dos “Rojos”, não dispunha de alternativa além da controlar a pelota e de esperar que a retaguarda do “Mosqueteiro” cometesse um deslize bobo. Aliás, pelo desenrolar das ações, um gol somente sairia como consequência de uma falha ou de um lampejo, um lance individual. A falha quase surgiu aos 28’, quando Gonzalo Verón bateu e Fagner, desastradamente, desviou a trajetória. Afortunado, Cássio rebateu com as canelas. E o lampejo surgiu aos 34’, numa fuga de Romero que galopou 50m e, sem fôlego, chutou no corpo do bem colocado Campaña.

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No campo, a celebração dos atletas do Corinthians
No campo, a celebração dos atletas do Corinthians No campo, a celebração dos atletas do Corinthians

Talvez a etapa derradeira reservasse novidades. De fato, enquanto o Independiente se abria, na tentativa de anotar o gol salvador, o Corinthians se tornava paulatinamente mais perigoso. Nada de avante de ofício, ou de finalizar, porém. Até que, aos 80’, na bandeirinha de escanteio, o recém-entrado Mateus Vital recuou a Romero que alçou precisamente no cocuruto de Jadson. Incrível, o “Timão” não tem um atleta espigado no miolo da sua ofensiva. E são os seus meias, Rodriguinho e Jadson, os anotadores dos seus tentos decisivos. No caso de Avellaneda, fatal porque, logo em seguida, o mediador Daniel Fedorczuk, do Uruguai, mal auxiliado, invalidou um gol legítimo dos “Rojos”.

Fedorczuck, o árbitro do Uruguai, um erro imperdoável
Fedorczuck, o árbitro do Uruguai, um erro imperdoável Fedorczuck, o árbitro do Uruguai, um erro imperdoável

Fedorczuk acrescentou 4’ ao tempo regulamentar. De todo modo, já não havia mais como o “Rey de Copas” se recuperar. O inesgotável Gigliotti ainda tentou um petardo de longe que Cássio, atento, rebateu. E o “Mosqueteiro” enfim, obteve o triunfo com que sonhava. Escalou o degrau dos 7 pontos, e relegou o Independiente aos 3, junto com o Deportivo Lara da Venezuela e atrás dos 4 do Millionários da Colômbia. Excelente a situação do “Timão”.

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