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Bastam cinco minutos para que o Flamengo supere o Internacional

Aos 75' e aos 79', Bruno Henrique sobrepuja os 458' de invencibilidade do "Colorado". Que, como o Grêmio, corre grande risco na Libertadores.

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Bruno Henrique
Bruno Henrique Bruno Henrique

Foi o confronto do time de maior torcida dentro de sua casa, o Flamengo, a média primorosa de 60.444 espectadores na competição, contra o único invicto dentre os clubes do Brasil ainda em ação, o Internacional de Porto Alegre. Nesta quarta-feira, 21 de Agosto, pelas quartas-de-final da Copa Libertadores de 2019, no Estádio do Maracanã, diante de 66.366 pessoas, cerca de 10% acima da média, o “Urubu” e o “Colorado” se desafiaram no cotejo de número 98 de sua história, placar de 2 X 0. Agora, as estatísticas exibem 34 vitórias do Fla, 28 empates e 36 triunfos do Inter, 126 gols a 138.

No Maracanã, 66.366 espectadores
No Maracanã, 66.366 espectadores No Maracanã, 66.366 espectadores

O “Urubu” advinha da sua melhor porfia desde a chegada de Jorge Jesus, o seu treinador português, em meados de Junho. No sábado, dia 17, detonou o rivalérrimo Vasco da Gama, 4 X 1, e tomou do Palmeiras a segunda posição do Campeonato Brasileiro. O “Colorado” provinha de dois preciosos triunfos em viagem. Na Copa do Brasil, 1 X 0 no Cruzeiro em Belo Horizonte. No Brasileiro, 1 X 0 no Bahia. Não concedia um gol sequer, aliás, desde a derrota diante do Fluminense, no Maracanã, por 1 X 2, no dia 3, a sua meta incólume já fazia 383 minutos. Resistiu bravamente, para enfim sucumbir nos 458.

Gabriel Barbosa, o Gabigol
Gabriel Barbosa, o Gabigol Gabriel Barbosa, o Gabigol

Dono da melhor ofensiva do Brasileiro, dramaticamente o Fla recuperou, num teste de vestiários, o seu artilheiro absoluto, Gabriel Barbosa, o Gabigol, responsável por 11 dos seus 32 tentos. Com uma lesão na sua coxa esquerda, o craque de São Bernardo do Campo, ex-Santos, parecia condenado a testemunhar a pugna das tribunas. Aceitou o risco. Impecável, todavia, a retaguarda do Inter, definida por Odair Hellmann com dois volantes adiante da dupla de centrais, não lhe permitiu os espaços de manobra. Só o peruano Guerrero, na ofensiva do “Colorado”, isolado na sua metade do gramado, se demonstrou mais solitário. E também mais desamparado, claro.

Os abnegados do "Colorado", no Maracanã
Os abnegados do "Colorado", no Maracanã Os abnegados do "Colorado", no Maracanã

Mirradinha, em relação ao volume de apoiadores do Fla, a torcida do Inter, talvez 2.000 abnegados no Maracanã, mais vibrou com os seus beques do que com as escassas aproximações de Guerrero & Cia. à grande área de Diego Alves. Em toda a etapa inicial, a propósito, se destacou o arqueiro visitante, o sólido Marcelo Lomba, com um par de intervenções cruciais. Obviamente, Jorge Jesus se irritou com a inapetência absurda dos seus pupilos. Culpa exclusivamente sua, no entanto, por escalar Arrascaeta sem condições, depauperado por uma indisposição intestinal. Só no intervalo o lusitano colocou Gérson, recém-repatriado da Itália, no lugar do uruguaio.

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Bruno Henrique, no Tweeter do Flamengo
Bruno Henrique, no Tweeter do Flamengo Bruno Henrique, no Tweeter do Flamengo

Hellmann, por sua vez, mais consolidou a sua estratégia de sair do Rio com 0 X 0 no marcador. E, na medida em que o cronômetro zunia e os fãs do “Urubu” se afligiam, brilhavam, pela firmeza, os zagueirões Rodrigo Moledo e Victor Cuesta. Brilhavam, até que, aos 75’, ambos cometessem uma barbeiragem descomunal. Moledo se adiantou numa tentativa de avanço, Victor Cuesta se atrapalhou numa dividida com Bruno Henrique, Gerson empurrou a sobra a Bruno Henrique, que fez 1 X 0. Pior, para o Inter, aos 79 o Gabigol enfiou a pelota a Bruno Henrique, livre e solto na invasão da área, Flamengo 2 X 0. Em menos de cinco minutos o “Colorado” amargou duas falhas patéticas e, agora, dia 28, no seu Beira-Rio, necessitará de uma reviravolta de enciclopédia. Vil consolo: uma tarefa menos complexa que a do seu rivalérrimo Grêmio, que precisará de quase um milagre, suplantar o Palmeiras dentro de São Paulo.

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