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Weber, Veiga, Luxemburgo. Covid chega ao maior grupo de risco no futebol

Técnicos têm organismo desgastado com rotina massacrante. Weber e Marcelo Veiga morreram. Luxa internado. Futebol tem de cuidar dos técnicos

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Renê Weber, 59 anos, mais uma vítima da Covid. Grupo de risco
Renê Weber, 59 anos, mais uma vítima da Covid. Grupo de risco Renê Weber, 59 anos, mais uma vítima da Covid. Grupo de risco

São Paulo, Brasil

Renê Weber, ex-auxiliar técnico do Botafogo, campeão brasileiro, e que foi demitido acaba de falecer, vítima de Covid.

Há dois dias, na segunda-feira, morreu Marcelo Veiga, ex-jogador do Santos, técnico por 500 jogos do Bragantino.

Treinava o São Bernardo.

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Leia também

Vanderlei Luxemburgo está internado no Sírio Libanês, por ter sido contamidado pela segunda vez, por Covid.

Abel Ferreira, Cuca, Dorival Júnior, Domènec Torrent, Ramon Menezes, Umberto Louzer, Thiago Larghi foram outros membros de Comissões Técnicas que tiveram a doença.

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Se curaram, mas ninguém sabe os efeitos a longo prazo da moléstia.

Principalmente nos pulmões, coração e cérebro.

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Como acontece há décadas, treinadores e membros de Comissões Técnicas são os que passam mais tempo nos clubes, têm contato direto com jogadores, médicos, fisiologistas, massagistas, jogadores.

E são os que não seguem a rotina médica de exames preventivos de seus atletas.

Mesmo, geralmente, tendo mais de 50 anos, tendo rotina estressante, dormindo muito mal, vivendo sob a ameaça de demissão.

Muitos sedentários.

Marcelo Veiga, 56 anos. Perdeu a luta contra a Covid na segunda-feira
Marcelo Veiga, 56 anos. Perdeu a luta contra a Covid na segunda-feira Marcelo Veiga, 56 anos. Perdeu a luta contra a Covid na segunda-feira

São grupos de riscos que eram desprezados no futebol.

Como se os comandantes dos clubes estivessem acima das doenças.

Ricardo Gomes, Muricy Ramalho, Cuca foram vítimas dessa massacrante rotina.

Sobreviveram.

Só que agora, a Covid é mortal.

Mesmo com infraestrutura bilionária da maior dos clubes, o protocolo tem sido falho.

E o preço, caríssimo.

Até por pressão governamental, o futebol segue em todos os países. Sem público.

Mas com as pessoas se expondo diariamente ao contato.

Quanto mais velha, quanto mais desgastado o organismo, mais difícil será a luta para enfrentar o terrível vírus.

Os sindicatos de treinadores do Brasil seguem omissos, sem força alguma. Pela desunião histórica. Cada um cuidando de sua sobrevivência.

Por isso não há tomada de atitude alguma.

A não ser exigir da CBF um minuto de silêncio.

Esta é a realidade deste país.

Luxemburgo internado. Covid pela segunda vez. Sírio Libanês não informa como está
Luxemburgo internado. Covid pela segunda vez. Sírio Libanês não informa como está Luxemburgo internado. Covid pela segunda vez. Sírio Libanês não informa como está

Que Marcelo Veiga descanse em paz.

Assim como Renê Weber...

Que Luxemburgo se recupere...

E que os demais membros de Comissões Técnicas se cuidem.

Porque o futebol brasileiro esqueceu dos seus comandantes.

Grupo de risco em potencial da Covid.

No Brasil já foram registrados 6.970.034 casos da pandemia.

Com 182.799 vidas perdidas.

No mundo, 73.573.455 casos confirmados.

E 1.637.805 mortes...

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