Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Vitória, goleada, palmas e ótimo futebol do Brasil. Até que enfim

O Brasil conseguiu ser mais objetivo, incisivo com Cebolinha e Gabriel Jesus no time. Massacrou o Peru. 5  a 0 foi até pouco. Vai com moral para as quartas

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

5 a 0. O Brasil conseguiu se impor, com personalidade,contra o fraco Peru
5 a 0. O Brasil conseguiu se impor, com personalidade,contra o fraco Peru 5 a 0. O Brasil conseguiu se impor, com personalidade,contra o fraco Peru

São Paulo, Brasil

Itaquerão

Foi muito mais fácil do que se esperava.

Bastou uma jogada mais do que ensaiada.

Publicidade

Phillipe Coutinho cobrando escanteio curto, o desvio de cabeça de Thiago Silva. A bola toca a trave esquerda, bate em Marquinhos. Casemiro chega com força e cabeceia para as redes.

O primeiro gol de Casemiro, depois de sete anos de convocações, desestruturou o Peru. Trouxe confiança ao time de Tite. E levou a torcida paulista de vez para o Brasil no Itaquerão.

Publicidade

Aos 13 minutos, a classificação em primeiro lugar no Grupo A, era uma certeza. 

Ricardo Gareca havia montado o time para contragolpear. O gol abateu seus jogadores. Todo ímpeto nos primeiros dez minutos arrefeceu.

Publicidade

Os peruanos perderam a concentração, passaram a dar mais espaço aos brasileiros. Éverton e Gabriel Jesus se mostraram dois acertos de Tite. Principalmente o atacante do Grêmio se impôs como quis diante de Advincula. Não havia proteção ao lateral.

Suas investidas, seus dribles serviram para trazer pânico à defesa peruana.

E animou Tite a adiantar a marcação na saída de bola, como nos bons tempos do Corinthians. O que perturbou ainda mais Gallese.

Aos 18 anos, ele foi o protagonista de uma cena digna de pelada.

O goleiro foi dar um chutão para a frente, mas demorou. Roberto Firmino, que destoava no ataque brasileiro, conseguiu travar com o corpo a bola. Ela voltou contra o gol peruano, bateu na trave esquerda e sobrou para o atacante do Liverpool. Sem pena, deu drible humilhante no trapalhão Gallese e tocou para as redes. 

2 a 0, aos 18 minutos, era covardia contra o fraco Peru.

O lance foi desanimador demais, quase amador.

A torcida festejava, sentia a possibilidade de goleada. 

[embed id="5d0e91e9416eb9c799000251" author="Ueslei%20Marcelino%2F%20Reuters%20-%2022.6.2019" dimensions="660x360" crop="" description="O%20desconsolo%20de%20Gallese.%20Ele%20deu%20o%20segundo%20gol%20para%20o%20Brasil.%20Lance%20de%20pelada" title="O%20desconsolo%20de%20Gallese.%20Ele%20deu%20o%20segundo%20gol%20para%20o%20Brasil.%20Lance%20de%20pelada" url="https://img.r7.com/images/brasil-x-peru-22062019170141498" namespace="images" image_with_link="false" link_name_image="" target_image="_self" size_amp="660x360" device_type="mobile+desktop"]

O placar e a fragilidade peruanas escondiam erros importantes. Arthur seguia errando passes fáceis na intermediária. Filipe Luís não apoia de jeito algum. Daniel Alves segue dando espaço às suas costas.

Casemiro, muito violento. Não por acaso tomou o segundo cartão amarelo e está fora da partida das quartas-de-final, em Porto Alegre.

O maior acerto foi o de Éverton Cebolinha. 

Éverton Cebolinha foi o melhor jogador do Brasil. Se impôs no Itaquerão
Éverton Cebolinha foi o melhor jogador do Brasil. Se impôs no Itaquerão Éverton Cebolinha foi o melhor jogador do Brasil. Se impôs no Itaquerão

Jogador sem medo de partir para cima dos peruanos. Usando o princípio básico: o drible. Sem exageros, firulas, querer aparecer para as câmeras de tevê, como muitas vezes Neymar faz.

Foi desta maneira que o gremista, deu o seu drible mais tradicional. Cortou para a direita e bateu forte. O chute não saiu tão forte. Gallese falhou, de novo, 3 a 0, Brasil, aos 31 minutos.

A Seleção acabou até diminuindo o ritmo, não precisava forçar. E já há uma partida eliminatória daqui cinco dias.

No segundo tempo, o Brasil voltou mais compactado. Firme na intermediária e veloz nos contragolpes. O Peru estava abatido. Com seus jogadores nervosos, entregues.

Principalmente Guerrero, a grande esperança do time.

A tristeza de Guerrero. Não conseguiu fazer nada mais do que reclamar
A tristeza de Guerrero. Não conseguiu fazer nada mais do que reclamar A tristeza de Guerrero. Não conseguiu fazer nada mais do que reclamar

O quarto gol veio em um erro de domínio de Arthur. Virou ótimo passe para Daniel Alves. O chute, fortíssimo. 

4 a 0.

Mas ainda haveria tempo para um belíssimo gol de Willian, da entrada da área, aos 44 minutos do segundo tempo.

E Gabriel Jesus sofreria pênalti de Gallese.

Ele cobrou e o goleiro peruano defendeu.

Mas 5 a 0 foi marcante.

Placar que retratava bem demais a diferença técnica entre os dois times.

Nas arquibancadas do Itaquerão, palmas.

Não vaias.

De prático, a primeira colocação do grupo A, com sete pontos. 

E a reconquista da confiança para as quartas em Porto Alegre.

E a certeza de que Everton Cebolinha é titular absoluto...

Demorou, mas Tite cedeu...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.