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Silêncio. Amargo, Carille protesta após vencer segunda decisão

O Corinthians venceu com autoridade a Chapecoense pela Copa do Brasil. Antes, o tricampeonato paulista. Muitos duvidavam do time nas decisões

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Carille não quis dar entrevista depois de vencer a segunda decisão seguida
Carille não quis dar entrevista depois de vencer a segunda decisão seguida Carille não quis dar entrevista depois de vencer a segunda decisão seguida

São Paulo, Brasil

Carille não deu a tradicional coletiva.

Não quis falar após a vitória diante da Chapecoense.

Foi seu protesto.

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Ele voltou diferente da Arábia.

Não admite certos questionamentos da diretoria, dos torcedores, e, principalmente, da imprensa.

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Teve uma discussão lastimável depois de eliminar o Santos, na semifinal do Paulista. Por levantar a suspeita de espionagem de jornalistas. Eles estariam revelando suas 'jogadas ensaiadas' para adversários.

Situação bizarra.

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Carille já estava sendo massacrado pelo futebol defensivo, acovardado do Corinthians.

O treinador repetiu pelo menos dez vezes que foi essa a maneira que decidiu lidar com a formação de uma nova equipe, com 18 jogadores com quem não havia trabalhado.

Mas não foi ouvido. 

Mesmo aos trancos e barrancos, o 'novo' Corinthians chegou à final do Paulista, contra o São Paulo, e a quarta fase da Copa do Brasil, diante da Chapecoense, de Ney Franco.

A alegria de Matheus Vital com o gol que eliminou a Chapecoense
A alegria de Matheus Vital com o gol que eliminou a Chapecoense A alegria de Matheus Vital com o gol que eliminou a Chapecoense

Quando empatou de maneira condenável por 0 a 0, no Morumbi, com seu time praticamente abdicando de buscar o gol, teve de se explicar, justificar. Foi mais atacado do que se tivesse perdido a partida.

O que aconteceu em Chapecó, com outra fraquíssima atuação. Perdeu por 1 a 0, por pura injustiça. A Chapecoense deveria ter goleado. Acertou bola no travessão e perdeu gols feitos.

Mais críticas a Carille.

E que ele abalado psicologicamente o time para a final do Paulista, fazendo outra vez seu time atuar de maneira covarde em Santa Catarina.

Não teve apoio de Andrés Sanchez.

Pelo contrário.

Foi criticado pelo presidente corintiano pelo fraco futebol do time.

Veio a decisão, a vitória por 2 a 1, diante do São Paulo.

E o tricampeonato paulista para o Corinthians, depois de 80 anos.

Carille foi outra vez colocado no céu.

Como se nada tivesse acontecido.

Irônico ou não, ele fez questão de ir sozinho beijar a taça.

Foto registrada por dezenas de fotógrafos.

Veio a partida de ontem, contra a boa Chapecoense.

O técnico corintiano tinha quatro desfalques.

Henrique, Danilo Avelar, Júnior Urso e Gustagol.

E a obrigação de vencer.

Mesmo com seus jogadores desgastados.

Tinham disputado uma final há três dias.

E veio a partida.

O Corinthians atuou de forma intensa, firme. 

Assumiu o protagonista, desprezou a Chapecoense.

Marcou a saída de bola, encurralou o adversário.

Reverteu a vantagem.

Fez 2 a 0, com Boselli e Matheus Vital.

Corinthians classificado na Copa do Brasil.

Mais R$ 2,5 milhões a mais nos cofres corintianos.

São R$ 15,5 milhões em premiações em 2019.

Título paulista, R$ 5 milhões, eliminação do Racing na Copa Sul-Americana, R$ 2,4 milhões, e R$ 8,1 milhões, por ter conseguido se classificar nas quatro fases da Copa do Brasil.

Boselli comemora. Vitórias de Carille: R$ 15,5 milhões nos cofres
Boselli comemora. Vitórias de Carille: R$ 15,5 milhões nos cofres Boselli comemora. Vitórias de Carille: R$ 15,5 milhões nos cofres

Outra vez, Carille calou os críticos.

Venceu as duas 'decisões' seguidas.

E resolveu se calar.

Mandou Cássio e Boselli dar coletivas.

Se negou a dar qualquer entrevista.

Tricampeão paulista, campeão brasileiro.

Fábio Carille decidiu.

Se não o respeitam.

Ele decidiu se respeitar.

E aqueles que o criticaram sentiram falta de suas palavras ontem, depois que o Corinthians conseguiu o inúmeros duvidavam.

Venceu suas duas decisões seguidas.

Muito graças ao treinador.

E que decidiu degustar a vitória calado.

Seu protesto.

Diante de tanta dúvida ao seu trabalho...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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