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Ronaldo desmoralizou as SAFs. E Textor mostrou o caminho ideal para disfarçar incompetência. Expor os fracos árbitros. Tite se aproveitou e fugiu

Revendendo o Cruzeiro com lucro, como se fosse um investimento qualquer, acabou com o encantamento das SAFs. As acusações, sem provas reais, de John Textor, são usadas à vontade por times incompetentes para vencer. Como foi o Flamengo e o Fluminense

Cosme Rímoli|Cosme RímoliOpens in new window

Tite aproveitou a confusão com a arbitragem. E fugiu da coletiva, depois do frustrante empate contra o Bragantino

Outra vez o Flamengo foi mal.

E boa parte da torcida rubro-negra que foi à Bragança Paulista vaiou outra vez o treinador.

Só que o árbitro mineiro Paulo César Zanovelli e o comandante do VAR, o gaúcho Daniel Nobre Bins, colaboraram para o desvio do foco.

Erraram de forma absurda.

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Não marcaram um pênalti claríssimo de Valtinho em Luiz Araújo, aos 44 minutos do segundo tempo.

Foi a senha para Tite fugir da coletiva, onde outra vez, seu elenco, o mais caro da América do Sul, disputou 15 pontos e só conseguiu oito.

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Não se submeteu aos questionamentos do futebol decepcionante, que só conseguiu empatar com o Bragantino, em 1 a 1.

O diretor de futebol Bruno Spiendel encarou os repórteres e seguiu a lição de John Textor, a de colocar sob suspeita a arbitragem.

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Desta maneira, o futebol do Flamengo e a campanha decepcionante não foram expostos.

“Contra o Botafogo, em que perdemos o jogo, o jogador botou uma máscara dentro de campo na frente do juiz. O juiz frouxo sequer amarela. Ele deveria ter dado amarelo, mas esse ‘deveria’ não é interpretação, é regra. Na jogada subsequente, o mesmo jogador tomou amarelo.

“É estarrecedor o que está acontecendo. Está dando pena ver os árbitros, quem conhece de futebol... Pena! Estão pressionados, altamente com psicológico que dá até pena. O que eu vi no final do jogo hoje, dá pena.

“Um presidente de um clube diz que tem roubo, que tem fraude, que tem manipulação (John Textor, do Botafogo). Outro diz que tem assalto (Adson Batista, Atlético Goianiense). E jogo após jogo, os árbitros acuados vão prejudicando o Flamengo. A falta de critério é sempre contra o Flamengo. Eu não consigo achar que isso é normal, que não tenha algo por trás.

“E quem grita mais, quem fala que tem roubo, que tem assalto, é que é beneficiado. Vamos ter que falar que tem roubo, que tem manipulação, que tem ordem de cima? Vamos ter que falar isso para respeitarem o Flamengo. A CBF tem que esclarecer. O que está acontecendo é um absurdo.”

Declarações pesadíssimas.

Na partida do Fluminense contra o Atlético Mineiro, Felipe Melo, aos 42 minutos do primeiro tempo, deu um dos seus tradicionais carrinhos.

Foi escorregando com as travas das chuteiras para o alto e atingiu Otávio.

O árbitro Raphael Klaus dá um justo cartão amarelo.

O veterano jogador sabe que está no foco das câmeras de transmissão.

E fala pausadamente, para que todos façam a leitura labial.

“O Textor está certo.”

Bastou.

O Fluminense jogava em casa e apenas empatou.

Chegou a cinco pontos, desperdiçando 10, dos 15 que disputou no Brasileiro.

O dono da SAF do Botafogo, John Textor, afirmou abertamente que há manipulação do futebol brasileiro.

Por parte dos árbitros.

Conseguiu que o Senado convocasse uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a denúncia.

Desde então, acusações vãs se acumulam.

E servem para desviar o foco de equipes decepcionantes.

Como o Flamengo, de Tite.

E o Fluminense, de Fernando Diniz.

Ronaldo Fenômeno, por seu lado, já está tranquilo.

Esperando os R$ 200 milhões de lucro que teve ao repassar o Cruzeiro ao empresário Pedro Lourenço.

Aproveitando a oportunidade, a diretoria do Vasco questiona e mostra publicamente a insatisfação com a 777 Partners.

A empresa norte-americana está sendo processado nos Estados Unidos por fraude.

Por pegar emprestado R$ 1,7 bilhão e dar como garantia bens que não possui.

Nem existem, de acordo com a justiça norte-americana.

Seguranças do Coritiba tomaram, violentamente, a faixa da torcida protestando contra a SAF de Roberto Justus

Grande parte da torcida do Coritiba revoltada, quer a saída da Treecorp, do Coritiba.

A SAF do empresário Roberto Justus é cobrada por não montar uma equipe competitiva,

Justus prometeu colocar R$ 1 bilhão em dez anos no clube.

As organizadas tentaram mostrar uma faixa contra a SAF e foram brutalmente repelidas no estádio Couto Pereira, ontem.

Nela estava escrito.

“Obrigado, Treecorp. Nos prometeram o céu e entregaram o inferno. Fora Guto e Amodeo”

Seguranças não conseguiram evitar a exposição.

Com a derrota diante do Sport, Guto Ferreira perdeu o emprego.

O executivo Carlos Amodeo está seriamente ameaçado.

A direção do time paranaense, que está na Segunda Divisão, se mostra irritada com os resultados em campo.

Já há boatos que Justus e os americanos da 777 pensam em repassar suas SAFs.

Só estariam esperando compradores que pagassem mais do que investiram.

Ronaldo mostrou o caminho.

Ou seja, Textor conseguiu dar a desculpa ideal para incompetentes.

E o Fenômeno mostrou que SAFs não passam de mercadorias...


Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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