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O reforço para o Brasil chegar à final. A ausência de Neymar

Depois de 12 anos, o Brasil poderá ganhar seu primeiro título  em paz. Trabalhando com tranquilidade sem a celebridade. Não deixou saudade

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

O Brasil está para ser campeão, depois de 12 anos. Ausência de Neymar foi reforço
O Brasil está para ser campeão, depois de 12 anos. Ausência de Neymar foi reforço O Brasil está para ser campeão, depois de 12 anos. Ausência de Neymar foi reforço

Teresópolis, Brasil

Granja Comary

A Copa de Mundo de 2010 foi a última competição que o Brasil disputou sem Neymar.

Desde que o jogador do PSG se juntou à Seleção foram fracassos em duas Copas do Mundo e duas Copas América.

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Ganhou a Copa das Confederações em 2013, que a própria CBF considera um torneio 'laboratório'.

O corte do jogador, por ruptura nos ligamentos, teve um efeito colateral que foi excelente para a Seleção.

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Paz de espírito e descoberta da autoestima dos jogadores que, se comportam como coadjuvantes dos coadjuvantes.

A troupe de familiares e 'parças' ficou longe dos hotéis que serviram de concentração e também da Granja Comary.

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Sem namorada e amigos assistindo aos treinos.

E o pai longe dos vestiários.

Ninguém herdou os privilégios.

"O Neymar sempre fará falta para qualquer time. Mas nós conseguimos chegar até a final da Copa América porque aqui também há grandes jogadores", disse irritado, Philippe Coutinho. 

Sem Neymar, sem chiliques contra os árbitros. Brasil mais focado nos jogos
Sem Neymar, sem chiliques contra os árbitros. Brasil mais focado nos jogos Sem Neymar, sem chiliques contra os árbitros. Brasil mais focado nos jogos

Ele pôde finalmente atuar pela meia esquerda, como consegue render mais. O espaço é todo de Neymar. 

Sem a estrela da Seleção Brasileira, Éverton Cebolinha ganhou espaço. Se tornou titular e dono dos dribles, que passaram a ser objetivos, não para exibição.

Tite também está diferente.

Pôde mostrar que está livre da dependência do camisa 10 do PSG. 

O destino o ajudou.

Pôde impor um estilo coletivo, sem espaço para protagonismo. 

Mano Menezes, Felipão e Dunga ficavam desesperados ao não ter o jogador.

Só que as contusões e confusões seguidas foram mostrando a Tite haver vida sem Neymar. 

Nos treinos e, principalmente nos jogos, a bola não precisa necessariamente passar pelos pés do camisa 10. Há muito mais liberdade para o time. 

Mais variações táticas.

O setor direito também se tornou perigoso ofensivamente.

Sem o jogador/celebridade, o assédio de fãs chegou a um ponto inesperado.

O Brasil chegou ontem à noite em Teresópolis, classificado para a final da Copa América, e simplesmente não havia um torcedor sequer esperando a equipe na entrada da Granja Comary.

Assim como também hoje não há torcedores implorando para ver o treinamento. 

Simplesmente ninguém.

É como se a Seleção não existisse.

Tudo ficou mais profissional, mais sério.

O talento de Neymar é indiscutível.

Mas sua ausência foi um prêmio para a Seleção.

O Brasil está para ganhar seu primeiro título depois de 12 anos, conquista da Copa América na Venezuela.

O vexame. Carro da polícia procurando Neymar na concentração brasileira
O vexame. Carro da polícia procurando Neymar na concentração brasileira O vexame. Carro da polícia procurando Neymar na concentração brasileira

Sem brilhantismo.

Mas em paz.

Sem carros de polícia na concentração brasileira.

Sem festas de família em hoteis da Seleção.

Sem dono das faltas, dos pênaltis.

Sem chiliques com árbitros.

Sem simulações infantis.

Hoje é melhor para o Brasil não ter Neymar...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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