Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

O medo de perder de Luxa e Tiago Nunes prevaleceu. 0 a 0 sonolento

Foi uma das piores finais de Paulista. Times preocupados em travar o adversário. Está claro o motivo de o Brasil precisar de técnicos estrangeiros

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Jogo monótono. O medo de perder dos dois técnicos contaminou os times
Jogo monótono. O medo de perder dos dois técnicos contaminou os times Jogo monótono. O medo de perder dos dois técnicos contaminou os times

São Paulo, Brasil

Vitória do medo.

Tiago Nunes e Vanderlei Luxemburgo ficaram tão receosos em perder a primeira partida da decisão do Campeonato Paulista, que travaram a partida.

Leia também

Como se tivessem combinado, cada técnico se preocupou em marcar o ponto forte do adversário. Não em explorar o que tinha de melhor.

Publicidade

E em Itaquera, o que se viu foi uma partida monótona.

Brigada, fechada, truncada, com pouquíssimas chances de gol.

Publicidade

A falta de ousadia foi assustadora.

Principalmente no segundo tempo, um tédio.

Publicidade

O jogo foi um motivo real para provar porque o Brasil precisa de bons treinadores estrangeiros. Com propostas inovadoras, corajosas de buscar o ataque.

Como Jorge Jesus. 

O 0 a 0 foi o placar e a nota de uma das finais mais deprimentes dos 118 anos do Campeonato Paulista.

36 faltas deram o tom do clássico.

"Se não desse para ganhar, sabíamos que daria para tentar a vitória no próximo jogo. As duas equipes abdicaram um pouquinho de jogar", resumiu o espírito do jogo, Jô.

Patrick e Gabriel. Guerra na intermediária. Bola longe das áreas
Patrick e Gabriel. Guerra na intermediária. Bola longe das áreas Patrick e Gabriel. Guerra na intermediária. Bola longe das áreas

Decisão de campeonatos em duas partidas sempre proporciona receio no primeiro confronto. Uma derrota torna tudo muito difícil no jogo decisivo.

Luxemburgo abriu mão do artilheiro do time, Willian, para colocar em campo Zé Raphael. Com a intenção de marcar Fagner.

E ainda colocou o Palmeiras para travar a saída de bola corintiana. Mas não tinha um jogador com talento na articulação de jogadas ofensivas. Era um retomar de bola constante e toques de lado, sem objetividade.

O 4-2-3-1 se tornava 4-5-1.

O Corinthians também se preocupou primeiro em ocupar o espaço entre as intermediárias. Matheus Vital e Ramiro fechando os lados do campo. Tiago Nunes optou por um clássico 4-5-1.

Ou seja, eram dez homens no meio de campo.

Lógico que as chances seriam raras.

E mais claras para o Corinthians.

Weverton fez excelentes defesas em arremates de Matheus Vital e Ramiro.

Ramires teve uma ótima oportunidade, mas chutou para fora.

Destaques negativos foram as atuações de Luan, do Corinthians, e Luiz Adriano, pelo Palmeiras. Improdutivos, inseguros, tensos.

Além de Jô, visivelmente fora de forma. E Rony, que parece uma sombra do muito bom jogador que foi no Athletico Paranaense. Só corre, complica jogadas fáceis, egoísta, tenta fazer seu primeiro gol de qualquer maneira.

Rony e Carlos Augusto. Atacante marcando defensor. O resumo da decisão
Rony e Carlos Augusto. Atacante marcando defensor. O resumo da decisão Rony e Carlos Augusto. Atacante marcando defensor. O resumo da decisão

Jogo irritante.

De dois treinadores sem imaginação.

Dominados pelo medo de perder.

Conseguiram o 0 a 0.

Chegaram 'vivos' na decisão do sábado.

Mas conseguiram decepcionar as duas torcidas.

Corinthians e Palmeiras não justificaram a expectativa.

Mostraram o real nível do futebol brasileiro.

Frustrante, lento, medroso.

Atrasado...

Federação Holandesa autoriza jogadora a atuar em time masculino

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.