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Cosme Rímoli - Blogs
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Neymar ganha medalha sem entrar em campo. Ironiza o esforço dos companheiros do Al-Hilal. ‘Igual na escola’

O atacante, que está há seis meses sem jogar, comemorou receber ontem a medalha da Supercopa Saudita. ‘Igual na escola. Rapaziada fazia o trabalho e eu chegava como? Só com a nota.” Comparação reveladora

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Neymar recebe medalha. Sem jogar
Neymar recebe medalha. Sem jogar

Foi constrangedor.

Não bastasse Neymar não ter participação alguma na conquista da Supercopa Saudita, vencida pelo Al-Hilal, depois de massacrante goleada contra o Al-Ittihad, por 4 a 1, o brasileiro encontrou maneira inaceitável de retribuir a medalha que colocou no peito.

O atleta brasileiro, ainda mais importante, e midiático, no cenário mundial, tratou de tocar em um assunto delicado.

E que é de conhecimento do cenário do futebol.

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Principalmente o brasileiro.

A ajuda que os jovens jogadores têm quando estão estudando.

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Os que atuam em equipes importantes e pela Seleção Brasileira de base são obrigados a inúmeras viagens.

Fora os treinamentos intensos.

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Geralmente os professores são muito mais compreensivos.

E os companheiros de classe mostram orgulho em trabalharem ‘em grupo’ com o atleta importante.

Invariavelmente fazem as lições dos jogadores, que acabam ‘ganhando nota’ sem fazer nada.

É uma realidade triste, dura.

Neymar, com seu talento fabuloso, mesmo com a ajuda que ele confessou ontem ter recebido, não conseguiu concluir o antigo Segundo Grau.

Parou no segundo colegial.

Não terminou o Ensino Médio.

São raríssimos os jogadores que fazem curso superior, que ‘se formam’.

Neymar foi muito infeliz em comparar a medalha que recebeu sem entrar em campo com seu tempo de estudo.

“É isso... é igual na escola. Rapaziada fazia trabalho, e eu só chegava como? Só com a nota.”

Ou seja, ele assumiu que ‘recebeu nota’, ou seja, conseguiu seguir na escola sem conseguir ‘fazer os trabalhos’, que são fundamentais para os alunos entenderem, compreenderem, assimilarem o que é proposto como estudo, como educação.

O meia/atacante de 32 anos segue, há seis meses sem atuar, por conta do rompimento dos ligamentos cruzados do joelho de sua perna esquerda.

Entre compra junto ao PSG, dinheiro de luvas e salários, o Al-Hilal investiu R$ 2 bilhões no brasileiro.

Ele conseguiu apenas fazer duas partidas pelo time de Jorge Jesus, que chegou ao recorde mundial de 35 vitórias seguidas, completadas ontem.

Neymar estudou no Instituto Educacional Lupe Picasso, que fica ao lado da Vila Belmiro, estádio do Santos.

É uma pena que ele tenha essa lembrança da escola.

A de colegas fazendo o ‘trabalho em grupo’ e ele usufruindo das notas.

Péssimo exemplo para a juventude...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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