São Paulo, Brasil
400 mil euros (R$ 1,7 milhão) de abril a dezembro de 2019;
1,9 milhão de euros (R$ 8,4 milhões) de janeiro a dezembro de 2020;
1,9 milhão de euros (R$ 8,4 milhões) janeiro a dezembro de 2021;
1,9 milhão de euros (R$ 8,4 milhões) janeiro a dezembro de 2022;
Total: 6,1 milhões de euros (R$ 26,9 milhões) de abril de 2019 a dezembro de 2022)
Só de salários, direito de imagem e luvas.
Para o Tianjin TIanhai aceitar a rescisão do contrato, 2,5 milhões de euros, R$ 11,1 milhões.
O São Paulo comprometeu R$ 38 milhões para recontratar Alexandre Pato.
O jogador voltou ao Brasil apostando que viveria um roteiro de cinema.
Mostraria sua importância a Tite, treinador que nunca o perdoou pela eliminação do Corinthinas da Copa do Brasil de 2013, quando o atacante resolveu dar uma absurda cavadinha na disputa por pênaltis contra o Grêmio, diante de Dida.
Justo Tite que havia tentado integrá-lo ao elenco campeão Mundial e da Libertadores, que o rejeitou. Não por acaso, se sentiu traído pela irresponsabilidade do jogador.
Aceitou um tardio pedido de desculpas, mas jamais o colocou entre os jogadores com chances de convocação.
O atacante não é convocado desde 2013.
Há seis anos está longe da Seleção.
Alexandre Pato havia sido procurado pelo Santos e pelo Palmeiras antes de retornar ao Morumbi. Havia acertado com o executivo Alexandre Mattos, conversado com Felipão.
Mas, na última hora, o inseguro presidente do São Paulo, Leco, resolveu pagar mais. Quando Pato procurou Mattos avisando que o time do Morumbi havia coberto a proposta palmeirense, ouviu que o clube com os bilionários patrocinadores Crefisa e Puma desistia dele.
Conselheiros ligados a Mauricio Galiotte souberam. Não foi o dinheiro. Mas a postura de Pato. O executivo poderia oferecer mais, só que decidiu não entrar em leilão. Felipão também ficou decepcionado, já que o jogador disse que queria o Palmeiras.
Raí e o inseguro Leco não acompanhavam de perto o jogador. Ele decaiu muito nos quatro anos que ficou longe do Morumbi.
Conseguiu fazer duas partidas pelo Chelsea, em 2016, imposto por empresários no clube inglês. Marcou um gol. No Villa Real, em 2017, fez 24 jogos e apenas seis tentos.
No fraquíssimo Campeonato Chinês marcou 36 gols em dois anos.
Perdeu arranque, velocidade, força física. Sua visão de jogo parece até piorado.
Cuca segue reclamando que o orienta para atuar aberto.
Mas ele insiste em atuar pelo meio, embolando, atrapalhando o ataque do São Paulo.
Mesmo no Brasileiro de fraco nível técnico, ele fez 12 jogos e apenas três gols.
No Morumbi, ontem, contra a Chapecoense, foi sacado no intervalo, para a entrada de Everton, que foi muito útil.
O ataque ficou mais objetivo.
Do 0 a 0 na primeira etapa, a desejada goleada.
Até mesmo Alexandre Pato admitiu que o time melhorou com sua saída.
"Não é coincidência. Quem entrou, entrou bem. Fez o que deveria ter feito. Conseguimos fazer gols, foram muitos rápidos. Isso é time. Quem entrar e conseguir fazer o melhor, acho que é isso que o professor [Cuca] está querendo.
"Parabéns não só aos que entraram, mas também aos que jogaram. As mudanças foram boas e nós conseguimos uma vitória que a gente estava precisando."
A verdade é que Alexandre Pato segue sendo uma grande decepção no São Paulo.
Ele foi contratado em março.
O inseguro Leco e Raí tinham em mente a conquista da uma grande estrela midiática para o time.
Sonhavam em ter o jogador atraindo patrocinadores.
Sendo disputado para fazer campanhas publicitárias.
Só que nada disso se concretizou.
Pelo contrário.
Até mesmo a torcida são paulina não tem mostrado o menor entusiasmo pelo jogador.
É assustadora a falta de rendimento do jogador.
Cuca já o colocou na esquerda, na direita, no meio, vindo de trás.
Ele segue forçando dribles, arrancadas.
Fazendo péssimas escolhas perto do gol.
Quando tem de chutar, passa.
Quando a opção é tabelar, arremata de qualquer jeito.
Fora dominar a bola, quando deve tocá-la, o que acaba por matar a velocidade do time.
Ninguém no Morumbi esperava que Pato estivesse tão abaixo.
Mas Cuca já avisou a diretoria.
Se precisar deixar Pato na reserva, ou tirá-lo dos jogos, vai agir.
Pouco importa a mídia que ainda carrega.
O treinador precisa cumprir sua missão.
Classificar a equipe para a Libertadores de 2020.
E não pode perder pontos preciosos por conta de Pato.
Os dois já tiveram uma conversa sincera.
O atacante aceitou e prometeu que fará tudo para melhorar.
Não há desculpas nem por sua vida fora dos campos.
Casou, em junho, com Rebeca Abravanel, filha de Silvio Santos.
Ou seja, está longe de baladas.
O problema é absolutamente técnico.
Não está mostrando a eficiência e velocidade que o time precisa.
Sua moral, seu currículo, seu prestígio estão ficando em segundo plano.
O caríssimo atacante que voltou ao São Paulo se mostra ineficiente.
E que pouco tem acrescido à equipe.
Antony é a menina dos olhos de Cuca.
E Everton está voltando a jogar como no Flamengo.
Há ainda a concorrência de Raniel, pedido por Cuca.
Além da perspectiva da volta de Pablo.
Pato está mal situado.
Ele não foi pedido por André Jardine, Vagner Mancini e nem por Cuca, técnicos do São Paulo antes da efetivação da contratação.
Pato foi um desejo do inseguro Leco e Raí.
Por isso, Cuca está à vontade.
Já o defendeu em várias entrevistas.
Deu todo o tipo de desculpas.
Pode tratá-lo o midiático atacante de maneira normal.
E ele está longe de ser fundamental.
Muito pelo contrário...
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