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Clubes querem proteger idosos Luxa e Jesualdo do coronavírus

Palmeiras e Santos têm treinadores idosos, no principal grupo de risco da pandemia. Dirigentes exigem da FPF total segurança para a volta do Paulista

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Luxemburgo e Jesualdo, idosos. No grupo de risco de infecção pelo coronavírus
Luxemburgo e Jesualdo, idosos. No grupo de risco de infecção pelo coronavírus Luxemburgo e Jesualdo, idosos. No grupo de risco de infecção pelo coronavírus

São Paulo, Brasil

Vanderlei Luxemburgo.

68 anos, dia 10 de maio.

Jesualdo Ferreira.

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74 anos, dia 24 de maio.

Não é por acaso que o Palmeiras e o Santos são os clubes a exigirem maior rigor médico na volta do Campeonato Paulista.

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Principalmente depois de a CBF avisar que debate com autoridades do Ministério da Saúde a possibilidade do retorno do futebol a partir de 17 ou 24 de maio.

Os treinadores do São Paulo e do Corinthians estão fora do grupo de risco. Eles têm 46 anos e 40 anos, respectivamente.

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Palmeiras e Santos têm treinadores emblemáticos.

Com currículos importantes.

Mas a crua realidade mostra que são dois idosos.

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Estão no alto da pirâmide do grupo de risco da pandemia do coronavírus.

Pouco importa os cabelos pintados, botox, dentes implantados.

Com a idade, o sistema imunológico vai ficando gradualmente comprometido.

Luxemburgo, tanto quanto Jesualdo, são técnicos de muito contato físico com os jogadores. De conversas individuais. Conselhos, incentivos, broncas são sempre dados 'ao pé do ouvido' para os outros jogadores não perceberem o que estão falando.

São participativos no gols, abraçam, gostam de comemorar com o elenco. Nas substituições conversam por minutos, também próximo aos ouvidos do reserva que vai entrar.

Luxemburgo. Muito contato físico com seus jogadores. Risco para idoso
Luxemburgo. Muito contato físico com seus jogadores. Risco para idoso Luxemburgo. Muito contato físico com seus jogadores. Risco para idoso

Os meios de contágio do vírus que já matou mais de 5 mil brasileiros e infectou mais de 73 mil pessoas são por gotículas de saliva, por contato físico, geralmente das mãos.

O próprio ministro da Saúde, Nelson Teich, confirma que a doença segue em curva ascendente no país.

Os próprios dirigentes do futebol paulista estão no grupo de risco.

A começar pelo presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, que tem 67 anos.

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto Barros e Silva, tem 81 anos. 

O presidente do Santos, José Carlos Peres, tem 71 anos.

O do Corinthians, Andrés Sanchez, 56 anos.

O do Palmeiras, Mauricio Galiotte, 51 anos. 

A Organização Mundial da Saúde é clara. 

"O risco de a doença se agravar aumenta com a idade, a partir dos 40 anos. Qualquer pessoa com 'mais de 60 anos' entra no grupo de risco. Com o mesmo perigo, se forem infectadas como os pacientes com doenças crônicas."

Jesualdo, 74 anos em maio, abraça Soteldo. Situação de enorme risco
Jesualdo, 74 anos em maio, abraça Soteldo. Situação de enorme risco Jesualdo, 74 anos em maio, abraça Soteldo. Situação de enorme risco

A Globo pode não estar pagando as parcelas do Paulista e do Brasileiro. E está vendo a audiência decepcionante dos replays se jogos antigos da seleção.

Os clubes não têm arrecadação, patrocinadores estão indo embora ou, simplesmente, suspendendo seus contratos. Sócios-torcedores também deixam de pagar mensalidades.

Jogadores estão tendo salários reduzidos.

Mas nada disso pode servir de desculpa para a volta precipitada do futebol.

Ainda mais com o alto número de infectados e mortos em São Paulo.

2.049 óbitos para 24.041 com a doença.

Galiotte foi o mais firme dos presidentes.

Deixou muito claro a Reinaldo Carneiro Bastos.

O Palmeiras não voltará a jogar o Paulista se houver risco de contaminação.

Além de Luxemburgo, no grupo de risco, há grande preocupação da direção palmeirense com seus jogadores. 

O governador João Dória segue firme com as restrições no estado de São Paulo.

Mesmo muito pressionado para abrir o comércio, principalmente a partir do dia das Mães, 10 de maio, ele se recusou.

E segue repetindo que a situação do coronavírus em São Paulo vai piorar.

Ou seja, é muito improvável que o futebol paulista volte a campo no dia 17 de maio. Mesmo sem torcida, como propõe a CBF.

Luxemburgo e Jesualdo podem ficar mais tranquilos...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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