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Brasil rejeita o time dos 7 a 1. Vexame da Globo

Audiência da final Copa das Confederações de 2013 foi pífia. Para o futebol de domingo, às 16 horas, só 14,4 pontos. Ninguém quis ver o time dos 7 a 1

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Torcedor deu a resposta para a Globo. Não perdoa o time dos 7 a 1
Torcedor deu a resposta para a Globo. Não perdoa o time dos 7 a 1 Torcedor deu a resposta para a Globo. Não perdoa o time dos 7 a 1

São Paulo, Brasil

Executivos da Globo tiveram a prova.

Telespectador não é sinônimo de alienado.

Com pompa e circunstância, por conta do coronavírus, a emissora carioca quis empurrar um jogo do time que envergonhou o futebol brasileiro.

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Reservou o horário nobre do domingo, às 16 horas, para mostrar a vitória da Seleção Brasileira de Felipão sobre a Espanha, na final da Copa das Confederações, no Maracanã, em 2013, por 3 a 0.

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Só que se havia dúvidas sobre a frustração, a decepção, a vergonha que esta equipe faria o país passar, na Copa do Mundo de 2014, elas foram dirimidas.

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A resposta do povo brasileiro para o time dos 7 a 1 foi firme, direta.

Um fiasco para o futebol dominical às 16 horas, que segue tradição de décadas.

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Apenas 14,3 pontos de audiência.

Foi o jogo menos visto, nestes repetidos para tentar os patrocinadores do futebol na emissora em 2020, que comprometeram R$ 1,8 bilhão.

Era uma situação óbvia.

O time de Felipão levou o Brasil da euforia à frustração.

A vitória sobre a Espanha, a conquista da Copa das Confederações, trouxe esperança, quase certeza, para o torcedor comum, que o Brasil venceria o Mundial, depois de 12 anos.

Daí a sensação de revolta misturada com vergonha e enorme rejeição desse time.

Perder por 7 a 1 para a Alemanha pareceu uma traição.

Daí muitos não suportam terem sido enganados.

Acreditarem por um ano no hexa.

E depois passar vergonha com o jogo no Mineirão.

Ainda haveria espaço para outra derrota, em Brasília.

Por 3 a 0 para a Holanda, na decisão do terceiro lugar.

Ainda está na memória dos torcedores.

Daí, a rejeição.

O time festejado pela Globo ontem. Envergonhou o país em 2014
O time festejado pela Globo ontem. Envergonhou o país em 2014 O time festejado pela Globo ontem. Envergonhou o país em 2014

A Globo vai usar outra artimanha na próxima semana.

A vitória da Seleção Brasileira feminina por 5 a 0 diante dos Estados Unidos, no Panamericano do Rio de Janeiro.

Só se ilude quem quer.

Porque a seleção norte-americana mandou um time muito fraco para o Pan do Rio.

A prova é que no ano seguinte, na final da Olimpíada, Brasil e Estados Unidos se encontraram novamente.

Valia a medalha de ouro.

Vitória dos Estados Unidos por 1 a 0.

Sobre o mesmo time de Marta.

Compare a escalação e até quem dirigia os Estados Unidos no Pan.

E na Olimpíada.

 2007, final do Pan.

Estados Unidos: Naeher; Taylor, Fountain, Marshall e Wilmoth (Enyeart); Heath, Wright, Edwards e Nogueira; Cheney e O'Hara - Técnica: Jillian Jones

2008, final da Olimpíada.

Hope Solo, Mitts, Rampone, Markgraf e Lori Chalupny; Tarpley (Cheney), Boxx,O'Reilly ( Kai), Lloyd; Hucles e Amy Rodriguez (Stephanie Cox). Técnica: Pia Sundhage.

Não havia nenhuma titular do time olímpico dos Estados Unidos, no Pan. 

Ao contrário da Seleção Brasileira.

No Rio de Janeiro, Brasil: Andréia Suntaque; Aline, Renata Costa e Tânia Maranhão; Elaine, Daniela Alves, Formiga, Marta e Rosana (Kátia Cilene); Cristiane (Pretinha) e Maycon - Técnico: Jorge Barcellos

Contra as titulares, em Pequim, derrota do Brasil. Isso a Globo não mostra
Contra as titulares, em Pequim, derrota do Brasil. Isso a Globo não mostra Contra as titulares, em Pequim, derrota do Brasil. Isso a Globo não mostra

Em Pequim, no ano seguinte.

Bárbara, Érika, Renata Costa, Tânia Maranhão; Simone Jatobá (Rosana), Daniela Alves (Fabiana), Formiga (Francielle), Ester, Maycon; Marta e Cristiane. Técnico: Jorge Barcellos.

No Brasil, sete titulares: Renata Costa, Tânia Maranhão, Daniela Alves, Formiga, Maycon, Cristiane e Marta.

E o mesmo treinador: Jorge Barcellos.

Nem a técnica, a sueca Pia Sundhage, que comanda atualmente o próprio Brasil.

Mas, como dizia o programa feito pela emissora, que era quase uma confissão pública...

Isso a Globo não mostra...

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