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Ouro olímpico não fez de Micale um técnico de sucesso. Fará de Jardine?

Treinador conduziu o Brasil ao título nos Jogos de Tóquio neste sábado, mas foi muito mal treinando um time profissional

Olimpíadas|Felippe Scozzafave, do R7


André Jardine comandando a seleção masculina de futebol na final dos Jogos de Tóquio
André Jardine comandando a seleção masculina de futebol na final dos Jogos de Tóquio

Com a vitória por 2 a 1 para cima da Espanha conquistada na prorrogação, o Brasil se consagrou bicampeão olímpico. Uma conquista importante na carreira de jogadores como Richarlison, Bruno Guimarães e até mesmo o multicampeão Daniel Alves, o ouro em Tóquio 2020 pode servir para engrerar a carreira de André Jardine como técnico.

O treinador de 41 anos, com passagens de sucesso pelas categorias de base de Grêmio, Internacional e São Paulo, não foi nada bem em sua primeira e única experiência em um time profissional e fez parte da vexatória eliminação da equipe do Morumbi na pré-Libertadores em 2019.

Com Jardine, São Paulo caiu para o Talleres
Com Jardine, São Paulo caiu para o Talleres

Após apenas 19 jogos, foi rebaixado pelo clube e voltou a exercer um cargo na base. Poucos meses depois, foi convidado para assumir as categorias de base da seleção. Com bons resultados tanto no sub-20, quanto no sub-23, chegou ao auge com o ouro olímpico.

Por ser uma conquista histórica, muito devem pensar que Jardine está pronto para uma carreira vitoriosa em um grande clube do futebol brasileiro. Porém, se ele seguir o roteiro escrito por Rogério Micale, que 5 anos atrás também foi ouro, o destino pode não ser esse.

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Micale foi ouro no Rio, em 2016, mas depois disso pouco conquistou
Micale foi ouro no Rio, em 2016, mas depois disso pouco conquistou

Desde que venceu a Rio 2016 e fez seu nome passar a ser conhecido nacionalmente, o treinador não emplacou mais nenhum trabalho de sucesso. Ele até teve a chance de dirigir um dos grandes clubes do Brasil, o Atlético-MG. Mas sua passagem pela equipe alvinegra em 2017 durou apenas dois meses e 13 partidas.

Micale não foi bem no Paraná
Micale não foi bem no Paraná

Depois, ele ainda dirigiu Paraná, Figueirense e o time sub-20 do Cruzeiro antes de tentar a sorte no Oriente Médio, no Al-Hilal. Contratado no começo de fevereiro para comandar a equipe sub-19 dos sauditas para o lugar do também brasileiro Carlos Amadeu, que faleceu de covid-19, ele tinha um projeto de liderar a longo prazo a formação de jogadores.

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Menos de duas semanas depois, ele foi promovido a técnico do elenco principal após a demissão do romeno Razvan Lucescu, campeão asiático com o clube em 2019.

Micale assumiu, conseguiu bons resultados, mas nunca deixou de ser considerado um interino, já que o time continuou buscando um treinador para assumir o cargo. Abel Ferreira, campeão da Libertadores e da Copa do Brasil pelo Palmeiras, foi um dos primeiros nomes sondados. Outro português, Marco Silva, também foi procurado.

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E 13 jogos depois, com oito vitórias, um empate e quatro derrotas, e com o time na liderança do campeonato local, ele foi demitido, sem a chance de voltar ao cargo anterior e substituído por José Morais, ex-auxiliar de José Mourinho e duas vezes campeão da Coreia do Sul pelo Jeonbuk Hyundai.

Desde maio, quando deixou o time saudita, Rogério Micale segue desempregado e em busca de uma nova oportunidade. Ela, porém, tem pouca chance de ser em um clube de grande expressão no futebol brasileiro e mundial.

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