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Marcel, ex-seleção de basquete, vê nível dos Jogos mantido em 2021

Tendo disputado quatro Olimpíadas pelo Brasil, ele afirma que, por causa do adiamento, o tipo de preparação não deverá ser muito diferente

Olimpíadas|Eugenio Goussinsky, do R7

Marcel fala sobre a preparação para Olimpíada
Marcel fala sobre a preparação para Olimpíada Marcel fala sobre a preparação para Olimpíada

O adiamento da Olimpíada e da Paralimpíada de Tóquio foi uma decisão sensata que não deverá afetar o nível técnico das competições, agora previstas para 2021, segundo o ex-jogador de basquete Marcel de Souza, o Marcel, um dos maiores ídolos do Esporte no País.

Leia mais: Comitê Brasileiro está aliviado com adiamento da Olimpíada de Tóquio

Ele acredita que, se tudo ocorrer como é esperado, e a quarentena por causa da pandemia provocada pelo novo coronavírus termine até agosto na maioria dos países, o tempo de preparação será similar ao que os atletas teriam se os Jogos ocorressem em 2020.

"Acho que, se tudo der certo, o nível técnico não será afetado. Será a mesma coisa, porque, geralmente, o tempo que leva para você se preparar para uma competição alvo dessa é de pouco mais de um ano", disse.

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Ele destacou, no entanto, que os esportes coletivos, hoje em grande parte transformados em verdadeiros negócios durante a temporada regular, terão a preparação prejudicada. Como tem acontecido nas últimas edições dos Jogos, já que as agremiações investem pesado nos atletas e só os liberam pouco tempo antes. Como exemplo, ele citou a NBA (National Basketball Association) dos Estados Unidos.

"Nos esportes coletivos, basquete por exemplo, a NBA só dá um mês de folga para os jogadores para os jogadores treinarem, então o cara vem da NBA, treina um mês com a seleção e vai viajar, o que prejudica muito a preparação hoje em dia."

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Em relação aos esportes individuais, a preparação é mais específica e não deverá sofrer alterações por causa do adiamento.

"Nos esportes individuais, se abrevia o fim da última temporada, se faz o descanso e já se começa uma preparação mais apurada para aquela data. Na Olimpíada já dão a data que vai começar , a hora da prova, por exemplo 400m rasos vai ser duas baterias em tal dia, tal hora, a final é tal hora, então tem de se preparar baseado nisso aí", destacou.

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De qualquer maneira Marcel, que participou de quatro Olimpíadas (1980, 1984, 1988 e 1992), se mostrou aliviado com a decisão do COI de adiar para 2021 a Olimpíada de Tóquio, que se iniciaria um julho próximo.

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"Finalmente ganharam o bom senso e a coerência, são várias facetas, os atletas já estão prejudicados porque o treinamento não é feito na sem passada para se jogar nesta semana, o treinamento é programado, tem suas fases suas competições pré-olímpicas e tudo isso estava prejudicado", destacou.

O ex-jogador ressaltou ainda que a situação inédita foi se tornando insolúvel, já que os países foram parando um a um, com suas populações em quarentena, por causa do novo coronavírus.

"Não se tinha mais data ...parabéns ao COI e a todos que tomaram essa decisão", disse.

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