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B-boy indiano vibra com disputa de Mundial de Breakdance em casa

Nascido em Mumbai, Flying Machine vai competir diante dos pais pela primeira vez no Red Bull BC One, na Índia

Mais Esportes|Fábio Fleury, de Mumbai, na Índia*

Em casa, 'Flying Machine' terá o apoio de toda a torcida indiana
Em casa, 'Flying Machine' terá o apoio de toda a torcida indiana Em casa, 'Flying Machine' terá o apoio de toda a torcida indiana

Quando entrar na pista do Red Bull BC One neste sábado (9), o b-boy Flying Machine vai representar não apenas ele mesmo, sua familia ou o bairro onde nasceu, em Mumbai. Vai representar 1,3 bilhão de indianos, mesmo que muitos deles não saibam.

Arif Chaudhary, 22, é o único entre os 20 finalistas do Mundial de Breakdance - 16 homens e 4 mulheres - que nasceu no país-sede do evento de 2019. Uma emoção que ele ainda busca entender.

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"Nunca, nunca na minha vida eu imaginei que ia poder competir num torneio desses em casa, na frente da minha família. Estou muito feliz e orgulhoso com isso, e muito empolgado", disse ele, em entrevista exclusiva ao R7.

Década de dança

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Flying Machine começou sua trajetória no breakdance aos 12 anos, no bairro de Jogeshwari, na zona oeste de Mumbai. Sempre muito ativo, ele participava de todos os times esportivos e festivais de dança na escola onde estudava.

"Eu costumava treinar muito na frente de casa, todo mundo sabia disso. Um dia um vizinho me chamou e mostrou um vídeo de break. Me apaixonei na hora e nunca mais parei", relembra.

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Estreia diante da família

Neste sábado, ele terá a chance não apenas de contar com a torcida da casa, mas também de competir, pela primeira vez, na frente dos pais. A família nunca teve a oportunidade de acompanhá-lo em um torneio.

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"Não fomos pobres, mas eu fui a primeira pessoa da família a conseguir viajar de avião, em 2015, graças ao break. Dançar mudou a minha vida para sempre, além da profissão me abriu várias outras portas", conta o indiano.

Exercer a criatividade por meio da dança também proporcionou a Arif a chance de começar projetos de moda e música. "Eu não sabia que podia fazer tudo isso, agora não vou mais parar", completa.

*O jornalista viajou a convite da Red Bull

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