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Tia de vítima não identificada de fogo critica clube: 'Não tem nada'

Simone de Souza levou ao IML documentos da arcada dentária de Jorge Eduardo para liberar o corpo. Ela acredita que o Rubro-Negro falhou

Futebol|Do R7

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A angústia das famílias de duas vítimas do incêndio no Ninho do Urubu ainda não deixou o Instituto Médico Legal do Rio. Jorge Eduardo e o Samuel Thomas ainda não tiveram os corpos identificados.

No fim da manhã deste domingo, Simone de Souza, tia de Jorge Eduardo, conhecido também como Jorginho, esteve no IML para entregar documentos que, de acordo com ela, vão permitir a liberação para as últimas homenagens. E não poupou críticas ao Flamengo por não ter conseguido resolver tais questões passadas mais de 48 horas da tragédia no centro de treinamentos do clube.

"O Flamengo não tem nada, o Flamengo não tem arcada dentaria, nada. De Além Paraíba que estão trazendo. Não tem nada, nada. A arcada dentária que eles falam que têm é o orçamento que se faz no dentista, é o que falaram para a gente. Isso não é suficiente", declarou Simone, na chegada ao IML.

A tia de Jorge Eduardo ressaltou que o desejo que se tem, na família, é o de velar e enterrar o jogador. No fim da madrugada da última sexta-feira, dez atletas morreram e outros três ficaram feridos após um incêndio no alojamento onde eles dormiam, no Ninho do Urubu.

"É isso aqui que estava faltando. Trouxe aqui, hoje, porque a única coisa que eu quero é a liberação do corpo dele. Levar para a cidade dele onde todo mundo está esperando. Se fosse para morrer num contêiner, ele morreria dentro de casa, ou dentro da comunidade, na minha casa, onde ele queria morar. Mas preferiram que ele morasse num contêiner, onde ele morreu queimado. Aqui está toda a documentação, o que precisa para eu tirar meu sobrinho e levá-lo embora. O Flamengo não está trazendo nada", criticou.

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