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Criticado em jogo adiado, São Paulo temeu perder do Goiás por W.O

Partida foi adiada em cima da hora no domingo (9), após Tricolor entrar em campo e ter sua postura criticada pelo presidente do clube esmeraldino

Futebol|Eugenio Goussinsky, do R7

Jogadores do São Paulo chegaram a ir para o campo
Jogadores do São Paulo chegaram a ir para o campo Jogadores do São Paulo chegaram a ir para o campo

A maior preocupação dos dirigentes do São Paulo antes da partida adiada contra o Goiás, no último domingo (9), não era vencer o jogo por W.O, conforme se especulou diante da postura do clube de colocar seus jogadores em campo. Isso ocorreu, segundo a própria oposição ao atual presidente são-paulino, para evitar a possibilidade de a equipe perder por W.O, já que o adiamento só se tornou oficial praticamente no momento exato em que a partida iria se iniciar.

"São situações novas. Ainda acontecem falhas, em função desta pandemia. Mas não se deve procurar culpados, porque não há. Em relação à atitude do São Paulo, você acha que, se sou o responsável e, depois de o time viajar, se concentrar, ir ao estádio, seguir toda a logística e, sem uma definição oficial, vou deixar de entrar em campo? Claro que não. Haveria assim até o risco de duplo W.O se nada foi oficializado", afirmou o conselheiro vitalício Marco Aurélio Cunha, um dos candidatos da oposição que podem concorrer à presidência do clube na próxima eleição.

Para Marco Aurélio, a solução mesmo seria o adiamento do jogo. Mas não caberia ao São Paulo tomar essa iniciativa.

"Pode até haver concordância em relação ao adiamento, mas, se o jogo não foi adiado oficialmente, não tem como não entrar em campo. Não existe, nesse caso, frio ou quente. O regulamento tem que ser cumprido", observou.

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No próximo sábado (16), Cunha participará de convenção online que definirá o candidato da oposição na eleição de dezembro próximo. Além dele, concorrem os opositores Roberto Natel e Sylvio de Barros. Apesar de criticar a ausência do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, no estádio da Serrinha, onde seria realizada a partida, ele não discordou da postura do diretor executivo de futebol, Raí.

"Meu trabalho como oposição é mostrar o que eu tenho de bom e não ficar destruindo o outro lado para atender aos meus interesses. Trabalho assim, sempre trabalhei. O presidente tem de estar presente, não estava. Delegou ao diretor. Eu também faria cumprir o protocolo de jogo, acho justo", destacou.

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No mesmo dia, Raí rebateu as acusações do presidente do Goiás, Marcelo Almeida, de que o São Paulo agiu de maneira fria. Para o diretor são-paulino, ainda faltava a confirmação de que os 10 atletas do Goiás estavam mesmo contaminados pelo coronavírus.

"Óbvio que teve uma preocupação. Desde o início conversamos entre nós. Uma situação desconfortável, não sabíamos da extensão do problema. Sabíamos que teria uma contraprova, poderiam ter erros nos resultados, então eram muitas dúvidas, ninguém tinha certeza", declarou o dirigente.

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No fim da noite de domingo, a diretoria do São Paulo emitiu uma nota a respeito do ocorrido, ressaltando que a entidade está adotando “todos os cuidados necessários para controlar e reduzir, ao máximo, a exposição de seus atletas, comissão técnica e demais funcionários, para assim evitar qualquer caso que pudesse trazer risco à coletividade que trabalha diariamente nas dependências do clube”. 

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