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França transforma defesa em ataque para voltar à final da Copa

Samuel Umtiti marcou de cabeça para recolocar país na decisão do Mundial. Gols dos zagueiros são uma característica desde time campeão em 1998

Copa 2018|André Avelar, do R7, em São Petersburgo, na Rússia

Umtiti ganhou de Fellaini na primeira trave e marcou gol da classificação francesa
Umtiti ganhou de Fellaini na primeira trave e marcou gol da classificação francesa Umtiti ganhou de Fellaini na primeira trave e marcou gol da classificação francesa

O meio-campo dos craques e a importância do centroavante já foi ressaltado inúmeras vezes e até musicado. A defesa da França, no entanto, merece mais atenção na classificação da equipe à final da Copa do Mundo. Autor do gol nesta terça-feira (10), em São Petersburgo, Samuel Umtiti liderou a zaga e também o ataque na vitória por 1 a 0 sobre a Bélgica.

O outro finalista da Rússia 2018 sai de Croácia x Inglaterra, que se enfrentam nesta quarta, no Estádio Luzhniki, em Moscou. A partida começará às 15 horas (de Brasília). Os croatas nunca chegaram à disputa do troféu, enquanto os ingleses visitaram a final apenas no ano do título, em 1966.

Quando as coisas não funcionam com os badalados Griezmann, Giroud e Mbappé, a defesa francesa resolve - e essa não é uma característica apenas da equipe deste Mundial. Em jogada de escanteio logo aos 5 minutos do segundo tempo, Umtiti chegou primeiro que Fellaini na bola e cabeceou para o fundo do gol para esbanjar virtudes também de seus defensores.

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Na fase anterior, já havia sido assim. Naquela oportunidade, Griezmann também bateu o escanteio, mas foi Raphael Varane quem marcou, no primeiro gol da classificação contra o Uruguai. Nas oitavas, até mesmo o lateral direito Benjamin Pavard marcou um golaço já dando o recado do poderio dos defensores franceses. Na lista dos artilheiros da equipe, Griezmann e Mbappé têm três gols cada; a partir daí, apenas os defensores marcaram.

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As coisas demoravam a caminhar no ataque e então foi a vez de Ngolo Kante brilhar ainda mais na defesa. Como se estivesse escondido atrás dos adversários, o volante surgia para tirar a bola dos pés de fosse Romelu Lukaku, Eden Hazard ou mesmo Kevin De Bruyne. O jogador é sem sombra de dúvidas um dos candidatos a melhor da posição na Copa do Mundo.

Esse talvez seja um reflexo do próprio técnico Didier Deschamps. Enquanto jogador, o defensor também se arriscava ao ataque e garantia seus gols. Daquela geração campeã em casa em 1998, o volante Lilian Thuram havia brilhado na semifinal contra a Croácia.

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