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Atletas do Afeganistão deixam o país após retomada do Talibã

Grupo de 77 atletas do Afeganistão conseguiram deixar o país com seus familiares na última segunda-feira (23)

Esportes|

Atleta do Afeganistão durante os jogos Olímpicos de Tóquio 2020
Atleta do Afeganistão durante os jogos Olímpicos de Tóquio 2020 Atleta do Afeganistão durante os jogos Olímpicos de Tóquio 2020

Um grupo de 77 atletas do Afeganistão, incluindo jogadoras da seleção feminina de futebol profissional e juvenil, além de membros oficiais da equipe, conseguiram deixar o país com seus familiares nesta segunda-feira. Elas foram forçadas a se arriscar correndo pelos postos de controle do Talibã, com algumas sofrendo agressões e tendo que evitar disparos para chegar à relativa segurança do aeroporto de Cabul.

O grupo embarcou para Austrália após o sindicato dos jogadores FifPro, uma equipe de advogados de direitos humanos e outras ONGs, conseguir o visto de entrada no país no período de 10 dias e colocar o grupo nas listas de evacuação. Eles continuam seus esforços para garantir a segurança de mais atletas que estão em risco no Afeganistão.

"Somos gratos ao governo australiano por evacuar um grande número de futebolistas e atletas do Afeganistão", disse um comunicado da FifPro. "Essas jovens, tanto como atletas quanto ativistas, estavam em posição de perigo e, em nome de suas congêneres em todo o mundo, agradecemos à comunidade internacional por ter vindo em seu auxílio."

O ex-jogador Craig Foster, a advogada e ex-atleta olímpica Nikki Dryden, e a diretora do grupo Direitos Humanos para Todos (Human Rights For All) Alison Battisson, foram alguns dos muitos que entraram em ação para conseguir o visto para os atletas afegãos. Anteriormente, eles foram essenciais para garantir a segurança do jogador de futebol Hakeem al-Araibi, detido em 2019.

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"Os últimos dias foram extremamente estressantes, mas hoje conquistamos uma importante vitória. As jogadoras de futebol foram corajosas e fortes em um momento de crise e esperamos que tenham uma vida melhor fora do Afeganistão. Mas ainda há muito mais trabalho a fazer. O futebol feminino é uma família e devemos garantir que todos estejam seguros", disse a jogadora afegã Khalida Popal.

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