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No Futebol da Europa, unidade e solidariedade por causa da Covid-19

Em reunião extraordinária por vídeo-conferência, as 55 afiliadas da UEFA, a associação de clubes e a federação dos atletas decidem os próximos passos

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

O logo da UEFA, na sua página sobre a Covid-19
O logo da UEFA, na sua página sobre a Covid-19 O logo da UEFA, na sua página sobre a Covid-19

Num continente em que até o sumiço de um brochezinho de diamante já foi estopim para guerra, impressionaram a solidariedade e a unanimidade com que as 55 afiliadas da UEFA adotaram hoje as decisões que definirão os rumos do Futebol na Europa nestes tempos ásperos da vasta crise da Covid-19.

Aleksandr Ceferin, presidente da UEFA
Aleksandr Ceferin, presidente da UEFA Aleksandr Ceferin, presidente da UEFA

Numa reunião inusitada, por vídeo-conferência, liderada pelo russo Aleksander Ceferin, o discretíssimo presidente da entidade, de modo a aliviar as pressões que já existem nos serviços públicos e também em honra da proteção dos atletas e dos platéias, se estabeleceu que a Eurocopa de Seleções, programada para Junho e Julho, apenas se iniciará em 11 de Julho de 2021, com um jogo em Roma, a capital da Itália. Simbólica homenagem à pátria que, até agora, por lá, mais padece com as agruras da pandemia.

As decisões, paralelamente, claro, também interferiram nas duas grandes competições de clubes que a UEFA organiza, a Champions League e a Europa League, ambas interrompidas em meio às suas fases de oitavas-de-final. Firmaram-se duas hipóteses. A mais otimista, com a provável retomada das atividades esportivas já em 14 de Abril. A mais pessimista, no dia 13 de Junho. De todo modo, realisticamente, a entidade acredita que não precisará compactar nenhum desses torneios e que as pugnas que apontarão os seus campeões possam ocorrer, talvez, até no mesmo 27 de Julho, um sábado.

Gianni Infantino, presidente da FIFA
Gianni Infantino, presidente da FIFA Gianni Infantino, presidente da FIFA

Claro que se empurrarão para adiante as férias dos jogadores, De todo modo, com o adiamento integral da Eurocopa a UEFA deixou transparente a sua intenção de não prejudicar a base da sua existência, as federações e os seus respectivos campeonatos locais. Por isso, imediatamente, anunciou a criação de um sub-comitê com delegados, inclusive, da associação continental de clubes, mais representantes das ligas e dos atletas, destinado a propor saídas rápidas para cada problema específico. Caso dos campeonatos locais.

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Andrea Agnelli, presidente da Juventus
Andrea Agnelli, presidente da Juventus Andrea Agnelli, presidente da Juventus

Também a Conmebol, que cuida do Futebol na América do Sul, se manifestou e remeteu para 2021 a Copa América de seleções, antes programada para os próximos meses de Junho e Julho. De quebra, convidou as seleções do Qatar e da Austrália a participarem do evento, uma forma de atestar a união mundial. Enfim, a FIFA, através do suíço Gianni Infantino, o seu presidente, também se manifestou e destinou uma doação de dez milhões de dólares à Organização Mundial de Saúde. Ridículo, ao menos em comparação aos dez milhões de euro que só a Família Agnelli, leia-se Fiat/Juventus, designou ao Departamento de Proteção Civil da Itália. É. Cada um faz meramente o que pode.

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