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Rancor pelo beijo na camisa do Fla pesou. E Palmeiras vendeu Artur

Diretoria e torcida não se esqueceram do beijo do atacante palmeirense na camisa do Flamengo. E ele foi despachado para o Bragantino 

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Não é o melhor ângulo para uma fotografia de jogador do Palmeiras...
Não é o melhor ângulo para uma fotografia de jogador do Palmeiras... Não é o melhor ângulo para uma fotografia de jogador do Palmeiras...

São Paulo, Brasil

Foi um gesto tolo.

Fruto ou não de uma suposta aposta.

Não interessa.

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Para a diretoria do Palmeiras, frustrada pelos fracassos seguidos em 2019, e acompanhando o Flamengo conseguir tudo o que clube sonhava, um beijo de um jogador do clube na camisa rubro-negra foi visto como uma traição.

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Os apenas 21 anos, estar emprestado ao Bahia, nada foi levado em conta.

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Como o blog publicou no dia 30 de novembro de 2019, Artur havia complicado sua vida no Palmeiras.

Isso porque fui obrigado a ouvir os gritos de dois conselheiros importantes, ligados ao presidente Mauricio Galiotte.

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Embora tenha potencial promissor, muita velocidade e sangue frio diante dos goleiros adversários, o atacante passou a ser hostilizado nas redes sociais por palmeirenses.

O sentimento de desrespeito ao clube continuou, mesmo com o fim do Brasileiro.

Antônio Carlos, que jogou e foi treinador do Palmeiras, avisou aos dirigentes do Bragantino. Seria fácil tirar Artur do Palestra Itália.

E foi assim que a negociação foi amarrada.

Com o clube comprado pela Red Bull pagando 75% dos direitos do jogador.

Por R$ 25 milhões.

Artur não teve sequer um defensor importante no Palmeiras, clube onde foi formado.

Há ainda o rancor pelo beijo no escudo flamenguista.

Veja mais: Proposta de R$ 31 milhões por Scarpa divide o Palmeiras

E também a necessidade financeira do clube para pagar suas dívidas, a começar com a patrocinadora Crefisa.

Artur acompanhou nas redes sociais a rejeição dos torcedores palmeirenses ao seu nome. E compreendeu que o melhor era aceitar e ir jogar no Bragantino.

O clube interiorano, bancado pela Red Bull, tem a escancarada intenção de usar o jogador, valorizá-lo e vendê-lo para o exterior.

Havia muita esperança quando Artur era jogador da base do Palmeiras
Havia muita esperança quando Artur era jogador da base do Palmeiras Havia muita esperança quando Artur era jogador da base do Palmeiras

No Palmeiras, ele sempre foi tratado como uma incógnita. 

No ano passado, teve de operar o tornozelo direito.

Nas poucas vezes que atuou pelo clube, não mostrou bom futebol.

No Bahia, foi bem.

Jogou menos tenso.

O treinador Roger até pediu para a diretoria comprá-lo.

Só que o Palmeiras já negociava com o Bragantino.

Como a liberação burocrática tinha de vir da Áustria, sede da Red Bull, a transação demorou.

Mas foi fechada.

O jogador atuará no time interiorano.

E estará livre para beijar quantas vezes quiser a camisa do Flamengo.

A diretoria do Palmeiras é rancorosa.

Tanto quanto a torcida.

Artur deveria saber o que fazia...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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