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Para não 'cruzeirar', Atlético cede às exigências de Sampaoli

Sette Câmara acumula vexames no futebol. E para travar o caminho do clube para a Segunda Divisão, decidiu aceitar todos os pedidos de Sampaoli

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

O Atlético Mineiro, de Sette Câmara, precisa, como nunca, de Sampaoli
O Atlético Mineiro, de Sette Câmara, precisa, como nunca, de Sampaoli O Atlético Mineiro, de Sette Câmara, precisa, como nunca, de Sampaoli

São Paulo, Brasil

O respeitado advogado Sergio Sette Câmara foi colocado no comando do Atlético Mineiro dois anos antes do que esperava.

O grupo que domina o clube, que tem à frente Alexandre Kalil, decidiu pela troca de Daniel Nepomuceno. Ele se desgastou pela falta de sucesso no futebol.

Sette Câmara assumiu com dois objetivos. 

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Consolidar o sonho de Kalil e seus aliados: a construção de uma arena poderosa e virar as costas de vez para o Mineirão, considerado estádio 'cruzeirense'.

O segundo: reconquistar o Brasileiro e a Libertadores. 

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Impor seu poder no país e da América do Sul.

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Com a venda de parte do Shopping Diamond Mall, por R$ 250 milhões, arena encaminhada.

Faltava o futebol.

Sette Câmara errou no básico. Logo que assumiu, manteve, de forma inexplicável, Oswaldo de Oliveira, em franca decadência.

Teve de demiti-lo. 

Manteve o interino Thiago Larghi. Outro fracasso. Investiu em Levir Culpi, caminhando para a aposentadoria. Resultado deplorável. Rodrigo Santana, outro interino, esquentou o lugar para Vagner Mancini que, assumiu em outubro de 2019, já sabendo que não emplacaria 2020.

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Vexame atrás de vexame.

Falta de rumo que custou ao Atlético Mineiro nenhum título com Sette Câmara.

Por sorte, o Cruzeiro foi rebaixado e desviou o foco.

Veio o novo ano e a aposta em Dudamel.

Com um grupo fraco, péssimas contratações indicadas por Rui Costa e o ex-jogador Marques e postura autoritária, o treinador que revolucionou o futebol da Seleção Venezuelana fracassou.

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52 dias foram suficientes para acabar com os planos financeiros do clube. Veio a eliminação na Copa Sul-Americana para o fraco Union Santa Fé, logo na primeira fase.

E a humilhação maior: a queda diante do humilde Afogados, de Pernambuco, na Copa do Brasil.

O grupo comandado por Alexandre Kalil apoiou a decisão de Sette Câmara.

E o departamento de futebol foi exterminado.

Rui Costa e Dudamel. Despachados do Atlético após vexames históricos
Rui Costa e Dudamel. Despachados do Atlético após vexames históricos Rui Costa e Dudamel. Despachados do Atlético após vexames históricos

Dudamel, Rui Costa e Marques sumariamente demitidos.

E para travar o renascimento da oposição, os líderes da situação decidiram que o Atlético Mineiro deveria fazer um investimento às pressas e imenso. 

Para não repetir o caminho do rival Cruzeiro, que sofreu o humilhante rebaixamento para Segunda Divisão.

E Sette Câmara teve o apoio para buscar o 'melhor que o dinheiro' pode contratar.

Cuca foi desbancado no favoritismo pela necessidade de uma reviravolta marcante no futebol atleticano.

O presidente acredita que o argentino Jorge Sampaoli é o mais indicado. Não quer passar o mandato, que termina neste ano, em branco.

E tem o Mineiro e o Brasileiro para acabar com o jejum e ter a possibilidade de continuar no Atlético.

E decidiu dar tudo o que Sampaoli pediu.

São nada menos do que R$ 1,2 milhão por mês.

Mais 10% das premiações por títulos.

Gestão no futebol de Sette Câmara coloca em risco grupo comandado por Kalil
Gestão no futebol de Sette Câmara coloca em risco grupo comandado por Kalil Gestão no futebol de Sette Câmara coloca em risco grupo comandado por Kalil

E bônus especiais.

Para a classificação à Libertadores e primeiras colocações nos campeonatos.

Além de um contrato de dois anos.

Com multa altíssima pela demissão.

E liberação, sem multa, a partir de dezembro de 2020, caso exista convite de clubes europeus ou seleções.

Além de contratações de pelo menos quatro atletas importantes.

As conversas estão mais que adiantadas.

Há a certeza pela direção do clube que, na próxima semana, Sampaoli estará em Minas Gerais para fechar contrato.

O argentino passou por imensa decepção.

Ele acreditou que, depois do trabalho no Santos, assumiria um grande clube europeu. Mas não houve convite. O máximo que surgiu foi o Palmeiras, o Racing e o próprio Atlético.

O argentino está longe de ser alienado.

Ele sabe do fracasso do clube neste início de ano.

O humilde Afogados ironiza a eliminação do Atlético. Vergonhoso
O humilde Afogados ironiza a eliminação do Atlético. Vergonhoso O humilde Afogados ironiza a eliminação do Atlético. Vergonhoso

Do perigoso caminho que pode culminar na Segunda Divisão.

Como o Cruzeiro.

E tem consciência que vale mais do que antes do início da temporada.

Por isso vai querer controlar totalmente o futebol do clube.

Sette Câmara sabe disso e concorda.

Não está em condições de negociar.

Sabe o quanto o clube precisa de Sampaoli.

E o seu próprio legado na história do Atlético...

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