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Enquanto Benzema erguia a Bola de Ouro, como melhor do mundo, Neymar sentava no banco dos réus na Espanha

Neymar não ficou nem entre os 30 melhores do mundo. Karim Benzema conseguiu dar a virada. De cúmplice de chantagem, banido da seleção francesa, a melhor do planeta. O brasileiro é acusado de fraude e corrupção

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Benzema. Com toda a justiça. De vilão, cúmplice de chantagem sexual, a melhor do mundo
Benzema. Com toda a justiça. De vilão, cúmplice de chantagem sexual, a melhor do mundo Benzema. Com toda a justiça. De vilão, cúmplice de chantagem sexual, a melhor do mundo

São Paulo, Brasil

Uma das maiores reviravoltas da história do futebol.

De pior vilão a melhor jogador do mundo.

De barrado na seleção francesa por cinco anos, condenado de ser cúmplice na chantagem ao companheiro Valbuena, que teve relações sexuais fora do casamento filmadas, a principal peça do Real Madrid.

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Aos 34 anos, finalmente, o planeta se rende a Karim Benzema.

A Bola de Ouro de 2022 é sua, com toda a justiça.

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Recebeu o prêmio das mãos de Zidane.

Foi o grande responsável pela inesquecível conquista da Champions League pelo Real Madrid.

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Fez a França alcançar os sete prêmios de Messi. 

Platini recebeu três; Kopa, Papin, Zidane e Benzema receberam um cada um.

Vinícius Júnior foi escolhido o oitavo do mundo. Foi o melhor brasileiro na lista escolhida por jornalistas do mundo todo.

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"Muito obrigado. Ver isso aqui diante de mim é um orgulho. Estou lembrando de quando era pequenininho. Todo o trabalho que eu nunca larguei. Era um sonho de criança. Cresci com isso na minha cabeça e tive motivação com dois exemplos na vida. Zidane e Ronaldo. Muito trabalho, não largar nada. Treinar sempre mais e sempre manter o sonho na cabeça. Tudo é possível", destacou o grande vencedor.

Benzema foi muito aplaudido ao receber a Bola de Ouro.

Neymar não ficou nem entre os 30 melhores, escolhidos pela revista France Football.

A Bola de Ouro tem, no mínimo, o mesmo prestígio que a premiação The Best, da Fifa.

Enquanto Benzema levantava, com orgulho, o troféu de melhor do mundo, Neymar passava pelo constrangimento de estar no banco dos réus.

Ele voltou a Barcelona, mas não como sempre sonhou. Não como jogador, mas como acusado de corrupção e fraude.

Por conta de sua mal explicada venda do Santos para o Barcelona. O grupo DIS levou sete anos processando o jogador, por considerar ter sido enganado. Por Neymar, seu pai, pelo Barcelona e pelo Santos.

Em 2011, o grupo comprou, a pedido do Santos, 40% dos direitos do jogador. E não se conformou quando foi anunciada a quantia de 17 milhões de euros pela venda do atacante ao Barcelona, em 2013.

Depois, o clube catalão confirmou que a transação foi de 57 milhões de euros.

A Justiça espanhola descobriu, no entanto, que a venda chegou a 83 milhões de euros.

A DIS seguiu por sete anos processando o jogador, a empresa que gere seus bens, que pertence aos seus pais, o Barcelona e o Santos. 

Ela pede R$ 91 milhões de ressarcimento. E o Ministério Público espanhol defende a prisão de Neymar por dois anos.

Em 2017, os advogados do jogador tentaram anular o processo.

Não conseguiram.

O atacante foi de Paris a Barcelona no seu jato particular. No tribunal, antes de começar a audiência, estava sorridente. No banco dos réus, bocejou, se distraiu, como se o caso não fosse com ele.

Ficou por duas horas, até ser dispensado.

E dará seu depoimento na sexta-feira.

Maria Masso, advogada da Baker McKenzie, que defende o brasileiro e sua família, garantiu que não houve crime algum. E que tudo aconteceu no Brasil. E que não vê como os tribunais espanhóis podem condená-los.

O argumento é contestado pela imprensa europeia, já que a negociação foi fechada pelo Barcelona, na Espanha.

Neymar voltou para Paris no seu jatinho particular.

Mas não foi convidado para a cerimônia que deu a Bola de Ouro a Benzema.

Não ficou nem na plateia.

Não acompanhou o emocionado discurso de agradecimento do francês.

O prêmio The Best, da Fifa, levará em conta a Copa do Mundo no Catar. 

E será entregue em 2023.

Há cinco anos, Neymar repetiu sua melhor colocação na disputa da premiação de melhor do mundo.

Ficou em terceiro, repetindo 2015. 

Quando era jogador do Barcelona.

Hoje, a Catalunha representa o processo mais sério que enfrentou na vida.

Acusado de fraude e corrupção.

Ameaçado até de cadeia.

Assim está o camisa 10 da seleção brasileira que irá à Copa do Catar...

Benzema e filho roubam a cena na premiação do Bola de Ouro

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