A Polícia Civil ouviu, nesta terça-feira (12), o gerente de administração e hotelaria do centro de treinamento Ninho do Urubu e mais quatro funcionários do Flamengo que presenciaram o incêndio no alojamento das categorias de base em Vargem Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, na semana passada.
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O conteúdo dos depoimentos não foi divulgado pela 42 DPª (Recreio dos Bandeirantes). No entanto, a polícia confirmou que a investigação vai buscar apontar individualmente as responsabilidades criminais da tragédia com 10 atletas mortos e três feridos.
Os investigadores esperam ouvir ainda pessoas com funções relacionadas às instalações e manutenções do CT, responsáveis pela área de produção, instalação e manutenção dos contêineres, além de servidores públicos que possam ajudar a esclarecer os processos de licenças.
Isto porque o centro de treinamento não tinha alvará de funcionamento da prefeitura, nem do Corpo de Bombeiros. Além disso, o alojamento dos jovens atletas ficava instalado em contêiners.
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A polícia afirmou também que, a partir de agora, o inquérito seguirá sob sigilo.
Mais cedo, agentes e peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli realizam uma perícia complementar nas instalações do Ninho do Urubu.
Questionada pela reportagem sobre a possibilidade de interdição do local, a Polícia Civil ainda não respondeu.
Assista ao vídeo: