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Objetivo, Dani Alves conduz Tricolor que torcida quer ver: o do 2º tempo

Desconcentrado, São Paulo saiu perdendo no começo do jogo e poderia ter sofrido mais gols. Depois do intervalo, com entrada de Liziero, time melhorou

Futebol|Do R7

Daniel Alves comemora gol de empate do São Paulo na Vila
Daniel Alves comemora gol de empate do São Paulo na Vila Daniel Alves comemora gol de empate do São Paulo na Vila

O São Paulo apresentou duas versões de si mesmo no empate por 1 a 1 com o Santos, neste sábado, na Vila Belmiro. O time de Fernando Diniz esteve desconcentrado e desorganizado no primeiro tempo, mas foi corajoso e intenso no segundo.

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Daniel Alves simboliza essa antítese. A etapa inicial do camisa 10, embora não tenha sido ruim, ficou marcada pelo lance em que ele ofereceu um contra-ataque para o Santos ao tentar dar um chapéu para trás em vez de fazer o passe óbvio para Vitor Bueno. A jogada terminou com Carlos Sánchez aproveitando um corte desastrado de Tiago Volpi para chutar do meio de campo e quase fazer 2 a 0.

Como já aconteceu em outros clássicos, o São Paulo parecia jogar em uma voltagem menor que a do adversário. Eram pouco mais de cinco minutos quando Jucilei vacilou duas vezes seguidas no meio de campo e Arboleda deu um carrinho desnecessário que obviamente resultaria em pênalti para tentar desarmar Evandro. Sánchez converteu a cobrança.

A partida mudou de mãos depois do intervalo. Uma das razões fundamentais foi a entrada de Liziero, que jogou muito bem, no lugar de Jucilei, pesado demais para um jogo contra o levíssimo time do Santos. Tchê Tchê, Liziero e até Daniel Alves melhoraram demais a saída de bola tricolor e fizeram o time evoluir com inteligência para o campo de ataque, a ponto de sufocar o dono da casa em alguns momentos.

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A postura também mudou. O São Paulo esteve mais concentrado, mais corajoso, mais sério. E aí entra novamente a figura de Daniel Alves. Ele foi o grande protagonista do gol de empate: desarmou Vitor Ferraz, deu belo lançamento para Vitor Bueno ganhar um raro (até ali) duelo de um contra um pela esquerda e correu para a área para finalizar sem firula e balançar a rede.

Ao lado de Liziero, Daniel foi o melhor jogador em campo na etapa final. Mostrou que, quanto mais objetivo for, mais poderá ajudar. Chapéus e canetas vão ajudar menos a melhorar o jogo dos companheiros - tecla em que ele sempre bate - do que passes de primeira e movimentação inteligente, algo que se viu na Vila Belmiro e que, indiscutivelmente, o jogador tem capacidade para fazer.

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Com Juanfran na direita, Daniel Alves foi escalado como um armador livre para se movimentar por todo o campo. Um acerto de Fernando Diniz na ausência de Antony, que estava suspenso e ainda tem uma lesão muscular na coxa esquerda para curar. A estratégia deve ser mantida nos próximos jogos.

O resultado e o desempenho do segundo tempo vêm para aumentar a confiança de um time que havia jogado muito mal e perdido as duas últimas partidas, ambas em casa. De negativo, fica o jejum em clássicos como visitante, que completou 1.004 dias neste sábado: são 18 jogos, com 13 derrotas e agora 5 empates desde a última vitória, que foi contra o Santos, na mesma Vila, pelo Paulistão de 2017 (3 a 1).

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