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Sem lutar há um ano, Rodolfo revela que aprimorou o seu jogo e valoriza rival no ACA 96: ‘Vou me testar’

Por Diogo Santarém Um dos maiores nomes do Jiu-Jitsu, Rodolfo Vieira terá neste sábado (8), na Polônia, o quinto desafio no MMA – até o momento, são quatro vitórias e nenhuma derrota. O faixa-preta vai enfrentar o russo Vitaliy Nemchinov pelo ACA 96. À TATAME, o casca-grossa comentou sobre o período de um ano sem […]

Tatame|

Por Diogo Santarém

Um dos maiores nomes do Jiu-Jitsu, Rodolfo Vieira terá neste sábado (8), na Polônia, o quinto desafio no MMA – até o momento, são quatro vitórias e nenhuma derrota. O faixa-preta vai enfrentar o russo Vitaliy Nemchinov pelo ACA 96. À TATAME, o casca-grossa comentou sobre o período de um ano sem lutar. O carioca frisou que intensificou os treinos neste período e buscou aprimorar o seu jogo na Fusion X-Cell em Orlando (EUA).

“Esse período sem lutar foi bom. Eu tinha que repensar algumas coisas, depois da minha última luta, eu achei melhor tirar esse tempo pra mim. Claro que eu queria ter lutado antes. Mas aí, os caras marcaram a luta só em junho, está ótimo. Como eu falei, tive mais tempo ainda e foi bom. Estou bem preparado, melhorei pra caramba o meu jogo. Eu estou mais confiante. Esse um ano parado me fez muito bem. Eu acho que o tempo parado só lhe prejudica, se você tiver realmente parado. Agora, se você ficar da forma que eu fiquei, treinando sem parar, não prejudica, não. Ajuda até, pra falar a verdade”, destacou Rodolfo.

Sobre o oponente, que vem de dez vitórias seguidas, Rodolfo disse que está animado com o desafio. O lutador destacou a importância de encarar Nemchinov e disse que precisava de um oponente assim para se testar, de fato, dentro do MMA.

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“Ele é quase um invicto né. Ele não é invicto, se não me engano, ele perdeu a primeira luta e depois ganhou dez seguidas. É um cara duro pra caramba, vai ser o atleta mais duro que eu vou lutar na minha carreira no MMA. Não me impressiona muito, não. Eu o respeito, da mesma forma que o cartel dele fosse ao contrário: uma vitória e dez derrotas. Isso, pelo contrário, estava precisando de uma luta dessa forma, de um cara como esse para me testar e ver se é isso mesmo que eu quero para a minha vida (risos). Vai ser legal, vai ser bom. Uma vitória em cima dele vai ser muito importante para a minha carreira”, destacou.

Confira outros trechos da entrevista de Rodolfo Vieira:

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-Camp para o compromisso no ACA 96

O camp foi ótimo. Eu estou em uma fase muito boa. Estou me sentido bem. Estou preparado, porque venho treinando há muito tempo. A expectativa é boa, agora é chegar lá e tentar fazer o que eu estava fazendo nos treinos, que aí vai dá tudo certo.

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-Foco nos treinos sem ter luta marcada

É muito difícil treinar sem ter luta marcada. Você tem que ter muita disciplina para seguir treinando, sem a perspectiva de lutar. Mas, como eu falei até em um vídeo que eu postei no meu canal, eu treino para tentar ser bom, para tentar ser o melhor. Eu treino para evoluir. Essa é a minha motivação, ser o melhor. A cada dia que passa, estou um pouquinho melhor. Não fico dependendo de luta só para treinar, assim como era no Jiu-Jitsu. Só que no Jiu-Jitsu era mais tranquilo, porque você sabia quando ia lutar, já tinha as datas certinhas. Mesmo assim, eu estava sempre treinando e pensando em melhorar e evoluir todos os aspectos do meu jogo.

-Análise do oponente Vitaly Nemchinov

Eu vi algumas lutas dele, ele luta bem em pé, derruba bem também. Usa um pouco o Jiu-Jitsu, mas não é um cara tão bom no chão. Tem uma trocação boa, um bom Boxe e chuta bem também. Vai ser um cara complicado. Mas, eu vou estar pronto e preparado para lutar com ele. A estratégia é fazer a mesma coisa que eu fiz nas outras: primeira oportunidade que eu tiver, colocar para baixo e tentar acabar a luta o mais rápido possível.

-Evolução nos treinos neste período parado

Uma boa evolução na parte em pé. Aqui eu fiz muito sparring. Estou desde dezembro fazendo sparring. Fiz bastante escolinha, estou me sentindo muito confiante, porque aqui tem muito cara do meu nível. Isso é bom pra mim, que aí eu consigo me soltar mais, tentar as técnicas que eu faço, tentar coisas novas, sem muito medo. É isso, eu não pretendo lutar em pé em nenhuma luta. Primeira oportunidade que eu tiver para levar para o chão e acabar a luta, eu vou fazer. É aquilo, eu tenho que tá preparado, porque se eu não conseguir derrubar, eu tenho que tá pronto para trocar em pé. Isso aí é o mais importante. Eu não quero provar nada pra ninguém que eu estou bom em pé. Se eu tiver que provar, será pra mim. Eu estou em uma equipe boa pra caramba, que é a Fusion. Os treinadores são bons, está tudo alinhado aqui. Estou me sentindo muito bem.

-Busca por sempre representar o Jiu-Jitsu no MMA

O meu objetivo vai ser sempre chegar lá e colocar o Jiu-Jitsu em prática. Só que as pessoas não entendem que é difícil. Não é porque somos faixas-pretas de Jiu-Jitsu que vamos chegar lá, botar pra baixo e finalizar. Os caras treinam isso, os caras que vão lutar contra gente, treinam muito as defesas de quedas, defesas para levantar, defesas para não serem finalizados. Não dá para você depender só do Jiu-Jitsu. É claro que esse vai ser sempre o meu objetivo. Mas lógico: eu vou sempre representar o Jiu-Jitsu, que está no meu sangue. Se eu fizer mais dez lutas e eu tiver a oportunidade de derrubar e finalizar, eu quero fazer. Eu quero me tornar um lutador completo.

-Chance de participar de torneios de Jiu-Jitsu

O (Black Belt) CBD acho que, infelizmente, não vai ter outro evento. Eles não falaram nada. Não sei, talvez no fim do ano eu faça uma luta de quimono. Se aparecer uma coisa boa, aí eu entro. Se o prêmio for bom, eu entro. Fora isso, eu vou mater o meu foco no MMA mesmo.

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