A categoria peso-pena do Ultimate tem um novo campeão após Alexander Volkanovskicolocar fim à hegemonia de Max Holloway na divisão no co-main event do UFC 245, realizado no último sábado (14). Com 21 vitórias (sendo oito delas pelo UFC) e apenas uma derrota em seu cartel, o australiano saiu vencedor por decisão unânime após cinco rounds de luta e vem em franca evolução na sua carreira.
Em entrevista aos jornalistas após o importante triunfo, o agora campeão Volkanovski ressaltou sua superioridade no combate diante de Holloway, todavia, afirmou que pretende conceder a revanche imediata ao havaiano, que sofreu seu segundo revés em suas últimas três lutas.
“Acho que ele merece (uma revanche imediata). Eu tenho que vencê-lo para provar que sou um lutador melhor? Acho que tivemos cinco rounds para isso e tenho certeza de que venci com bastante clareza. De qualquer forma, as pessoas ainda duvidam. Mas eu estarei pronto para isso, e ele merece”, disse Volkanovski, que seguiu falando sobre uma possível revanche.
“Estarei melhor preparado da próxima vez. Sabemos como funciona tudo. Nós vamos fazer uma preparação ainda melhor. Ele pode pensar que vai me descobrir de novo, mas eu sou muito poderoso. Eles vão para um lado, eu vou para o outro. Eu estou muito bem preparado”, concluiu o lutador, de acordo com o site MMA Junkie.
Holloway discorda da decisão dos árbitros
Após ostentar por mais de dois anos o posto de campeão peso-pena do UFC, Max Holloway viu sua hegemonia chegar ao fim na divisão com a derrota para Alexander Volkanovski. Em entrevista aos jornalistas logo após o UFC 245, o “Blessed” surpreendeu ao afirmar que, apesar da unanimidade na vitória do rival, discordou do julgamento dos árbitros responsáveis pelo duelo.
“Não quero parecer um mau perdedor. Não assisti ao vídeo da luta, nem nada, mas achei que tinha feito o suficiente (para sair com a vitória). Mas a opinião de três caras é o que mais importa, e eles não marcaram a meu favor. Nós voltaremos. Como eu disse, tenho apenas 28 anos, voltarei melhor ainda quando estiver preparado”, opinou o havaiano, seguindo com sua análise.
“Senti que no primeiro round estava meio fora, então ele aproveitou e fez o que fez na primeira parcial. No segundo round, senti que estava me recuperando, e depois, o terceiro, quarto e quinto rounds achei que foram meus. Mas eles (árbitros) viram de forma diferente. Só há três opiniões que importam. Como Burt Watson fala: ‘Não deixe na mão dos juízes, eles vão te fazer chorar’. Me fizeram chorar em 2019, então vamos projetar já o 2020. Novo ano, novo eu”, encerrou.
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