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Artigo: a importância da Capoeira e sua contribuição para o MMA brasileiro; saiba mais e opine

* “A Capoeira é luta de bailarinos. É dança de gladiadores. É duelo de camaradas. É jogo, é bailado, é disputa – simbiose perfeita de força e ritmo, poesia e agilidade. Única em que os movimentos são comandados pela música e pelo canto. A submissão da força ao ritmo. Da violência à melodia. A sublimação […]

Tatame|

* “A Capoeira é luta de bailarinos. É dança de gladiadores. É duelo de camaradas. É jogo, é bailado, é disputa – simbiose perfeita de força e ritmo, poesia e agilidade. Única em que os movimentos são comandados pela música e pelo canto. A submissão da força ao ritmo. Da violência à melodia. A sublimação dos antagonismos. Na Capoeira, os contendores não são adversários, são ‘camaradas’. Não lutam, fingem lutar. Procuram – genialmente – dar a visão artística de um combate. Acima do espírito de competição, há neles um sentido de beleza. O capoeirista é um artista e um atleta, um jogador e um poeta ao mesmo tempo”.

Hoje trazemos este belo poema de Dias Gomes. Aproveitando o mês em que se comemora o dia do capoeirista, mais precisamente no dia 3, vamos falar de uma modalidade que tem a cara do Brasil, sua ginga e malemolência fizeram que ela se tornasse patrimônio imaterial cultural da humanidade. Hoje podemos encontrar a Capoeira nos quatro cantos do mundo.

Não é de hoje que os capoeiras fazem sucesso nos combates. O primeiro Vale-Tudo da história aconteceu em 1908 no pavilhão de São Cristóvão, entre o lutador japonês Sada Myako, que vinha ensinar Jiu-Jitsu para a Marinha Brasileira, e um capoeirista que trabalhava como estivador no cais, conhecido como Ciriaco. O vencedor dessa batalha sui generis foi o capoeirista que, usando recursos da malandragem, desferiu uma cusparada no rosto de Sada Myako e nocauteou o lutador nipônico com um potente rabo de arraia.

Tivemos outros capoeiristas que fizeram história no Vale-Tudo, como o mestre Hulk que, em duelo épico, silenciou o Maracanãzinho ao nocautear o grande campeão de Jiu-Jiitsu Amaury Bitetti com uma saraivada de socos. Vale a pena ressaltar que muitos dos nossos brazucas, que nos enchem de orgulho no MMA, têm a arte brasileira na veia. Marco Ruas, Pedro Rizzo, Anderson Silva, José Aldo… Isso sem falar no show que Eliseu Capoeira e Cezar Mutante deram no último UFC Rio usando técnicas da Capoeira para triunfarem.

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Além do já afamado e reconhecido Brazilian Jiu-Jitsu, temos a Capoeira e a malandragem, que nos singulariza nos ringues e octógonos da vida. “Ie viva meu Deus camarada!”.

* Jorge Felipe Columá é Dr. em Ed. Física, coordenador pedagógico da Team Nogueira e docente da disciplina de praticas pedagógicas em lutas na UNISUAM

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