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Por muitos erros acumulados, o Palmeiras sucumbe ao Flamengo

Depois da queda, 0 X 3, numa entrevista sofrível, cheia de blablablás, o Felipão se esconde do principal mas não evita o pecado capital da Soberba

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Flamengo, a celebração dos 3 X 0 sobre o "Verdão"
Flamengo, a celebração dos 3 X 0 sobre o "Verdão" Flamengo, a celebração dos 3 X 0 sobre o "Verdão"

Sim, claro, ainda faltam 19 rodadas para se completarem as 38 do Campeonato Brasileiro de 2019, a última do seu primeiro turno e todas as 18 do segundo. De todo modo, impressiona a forma patética com que o Palmeiras, dono dos troféus de 2016 e de 2018, paulatinamente soçobrou no decorrer desta temporada. Mesmo com a dinheirama lá aplicada pela sua patrocinadora principal, Leila Crefisa Pereira, no atual certame nacional o “Verdão” não ganha um jogo desde os 2 X 0 sobre o Avaí, dia 13 de Junho.

De lá para cá, perdeu uma peleja e acumulou cinco igualdades, até que seu treinador, Luiz Felipe Scolari, neste domingo, dia 1º de Setembro, sofresse um mata-leão tático do seu rival Jorge Jesus, o lusitano que comanda o Flamengo do Rio. Ou, um total de 16 pontos agora definitivamente detonados.

Jorge Jesus, um mata-leão tático no Felipão
Jorge Jesus, um mata-leão tático no Felipão Jorge Jesus, um mata-leão tático no Felipão

Diante de 65.969 pessoas, praticamente repleto o estádio do Maracanã, o “Urubu” sapecou 3 X 0 no “Verdão”. Na sua entrevista coletiva, protocolar ao final de cada pugna, o Felipão ainda tentou exercitar a auto-indulgência e, nos entremeios de um penoso blábláblá, voltou a reclamar do VAR, um gol de William, rebote de uma testada de Vítor Hugo em claro impedimento.

O árbitro de vídeo não teve nenhuma responsabilidade no lance, invalidado desde a origem por um auxiliar do mediador catarinense Rafael Traci. Como desculpa pela atuação ridícula do seu elenco milionário, o treinador, quem diria, inclusive filosofou, observou que os seus rapazes sentiram “animicamente” a eliminação, no meio da semana, pelo Grêmio de Renato Portaluppi – e ao Palmeiras bastava um simples empate para se classificar.

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Leila Pereira e Maurício Galiotte
Leila Pereira e Maurício Galiotte Leila Pereira e Maurício Galiotte

Como já escreveu, aqui mesmo no R7, o colega e amigo Cosme Rímoli, o Felipão só não disse o essencial e “não assumiu que seu time parecia uma equipe da década de 90 contra uma de 2019”. O Felipão ainda não entendeu que o problema crucial do “Verdão” se chama Soberba, um pecado capital. Ou, em termos mais corriqueiros, se chama pedantismo, máscara, petulância.

De dona Leila, que se considera inacessível e inimputável. De Alexandre Mattos, o Diretor de Futebol cuja cabeça a torcida pede, faz tempo, e o presidente Maurício Galiotte continua a tratar com afagos na cocuruto. E do próprio Felipão, que parece incapaz de resgatar o comandante que já foi nos anos 90, na seleção da Copa de 2002 e no começo deste Século.

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Felipe Melo e Alexandre Mattos, em 2017
Felipe Melo e Alexandre Mattos, em 2017 Felipe Melo e Alexandre Mattos, em 2017

É inacreditável que o Palmeiras tolere tanto as peripécias de Felipe Melo, campeão absurdo de lances de violência, de rebeldia e de expulsões de campo, 20 em sua carreira e duas basicamente consecutivas: dia 11 de Agosto, contra o Bahia, no Brasileiro; e dia 20, na Libertadores, contra o Grêmio.

Alexi Stival, o Cuca, antecessor de Felipão, hoje no São Paulo, em 2017 tentou se desvencilhar do volante depois de Felipe Melo o chamar de “covarde” e ameaçar “rasgá-lo ao meio”. O Palmeiras deixou barato. E agora, pior, ao invés de punir o renitente, o liberou da pena ao solicitar um “Efeito Suspensivo”, exclusivamente para que ele enfrentasse o Flamengo. Deu no que deu.

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