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Os Warriors da NBA, de "Dinastia" a dizimados por incríveis contusões

Depois de 67 anos em Oakland, absolutos nos últimos cinco, agora em San Francisco amargam a praga de quem os acusa de uma infame traição

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Kerr, Curry, Green, Durant, Thompson e Iguodala
Kerr, Curry, Green, Durant, Thompson e Iguodala Kerr, Curry, Green, Durant, Thompson e Iguodala

Em 2015, sob a administração de Bob Myers e sob a supervisão técnica de Steve Kerr, a equipe dos Golden State Warriors da Califórnia inaugurou uma coleção de triunfos que lhe propiciaria o encanto de vencer cinco troféus consecutivos na Divisão do Pacífico, cinco na Conferência Oeste e três nas “Finals” da NBA, a National Basketball Association, disparadamente a maior das ligas profissionais da sua plástica modalidade em todo o Planeta.

Alguns dos "banners" da "Dinastia" dos Celtics de Boston
Alguns dos "banners" da "Dinastia" dos Celtics de Boston Alguns dos "banners" da "Dinastia" dos Celtics de Boston

Nos esportes da América do Norte, se batiza de Dinasty, ou Dinastia, a aquela geração dos atletas que acumulam títulos praticamente em sequência na sua especialidade. Por exemplo, na antologia da NBA, criaram uma Dinastia os Boston Celtics (de Bill Russell e Larry Bird, dezesseis triunfos e três vices em 31 certames, de 1957 a 1987), os Chicago Bulls (de Michael Jordan, seis sucessos em oito certames, de 1991 a 1998) e os Los Angeles Lakers (de Kobe Bryant, cinco ouros e duas pratas em onze anos, de 2000 até 2010). Elencos que, com efeito, se eternizaram nas enciclopédias e na memória dos seus fãs..

Os Warriors de 2016/17
Os Warriors de 2016/17 Os Warriors de 2016/17

Em 2015/16 os Warriors cravaram um recorde incrível, 73 vitórias nos 82 cotejos da temporada. Em 2016/17, o quase absurdo de 16 sucessos em 17 combates da “Post Season”, apenas um mero prélio abaixo da perfeição. No decorrer desses anos, e no acumular dos seus lauréis em série, os Warriors apresentaram ao mundo um painel de astros de fato fenomenais. Casos de Steph Curry, Klay Thomson, Andre Iguodala, Draymond Green, Kevin Durant, até o brasileiro Leandrinho, todos eles “All Stars” com passagens por seleções olímpicas e por elencos de outros grandes certames internacionais.

Green, Curry e Iguodala
Green, Curry e Iguodala Green, Curry e Iguodala

Na última temporada, em 2018/19, apesar de padecerem com uma tonelada de imprevistos, particularmente lesões no recém-contratado DeMarcus Cousins, em Curry e em Durant, desembarcaram nas “Finals” com chances ótimas de sobrepujar o time dos Raptors de Toronto, que nunca, antes, havia alcançado tal primazia. De novo, todavia, as contusões se empilharam de maneira impressionante e se demonstraram devastadoras, cruéis, fatais.

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Cousins, contundido no quadril
Cousins, contundido no quadril Cousins, contundido no quadril

Primeiro, Curry torceu um tornozelo. Cousins, então, sentiu problemas de quadril. E daí Curry destroncou um dedo. Durant sofreu uma contratura de panturrilha. Iguodala, a distensão numa coxa. Kevin Looney, um utilíssimo reserva, fraturou uma vértebra no pescoço. Thompson acusou um estiramento de coxa. Durant retornou às quadras e, logo, rompeu um tendão de Aquiles. Thompson voltou e, logo, arruinou um joelho. A consequência lógica: Raptors 4 X 2, numa melhor de sete. E ficaria tudo ainda pior.

Thompson, contundido no joelho
Thompson, contundido no joelho Thompson, contundido no joelho

Na “Off Season”, ou no intervalo entre uma temporada e outra, Cousins, Durant e Iguodala rumaram para plagas diferentes. Claro, Bob Myers e Steve Kerr se obrigaram a vasculhar o mercado à procura das peças suplementares. Além de várias promessas, contrataram um novo craque, D’Angelo Russell, acrobático, elástico, eficiente, definidor como Curry e como Thompson, um mago nos arremessos de três pontos e nas infiltradas velozes.

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D'Angelo Russell
D'Angelo Russell D'Angelo Russell

O joelho de Thompson, no entanto, dificilmente retomará a antiga forma antes de Fevereiro ou Março. Num tombo ridículo, Curry fraturou a mão esquerda e se submeteu a uma cirurgia de colocação de pinos. Curado da vértebra, Looney acusou uma neuropatia misteriosa que o mantém em permanente observação. Green deslocou um dedo. E, para completar, haja infortúnios à disposição, D’Angelo Russell, torceu um tornozelo.

Vista da entrada da baía, através da Golden Gate
Vista da entrada da baía, através da Golden Gate Vista da entrada da baía, através da Golden Gate

Tudo isso acontece num momento em que os Warriors se instalam em San Francisco, depois de 57 anos de vida em Oakland, cidade vizinha, do outro lado de uma baía que se integra ao Pacífico por debaixo da maravilhosa Golden Gate Bridge. Principalmente se instalam em um conjunto de arquitetura moderníssima e tecnologia avançadérrima, o Chase Center, de capacidade para 18.064 espectadores e uma dezena de atrações extras, do lazer à gastronomia, inclusive para famílias inteiras com suas crianças.

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O Chase Center, com o perfil de San Francisco ao fundo
O Chase Center, com o perfil de San Francisco ao fundo O Chase Center, com o perfil de San Francisco ao fundo

Localizado num terreno de 84.000m2, o Chase custou o equivalente R$ 4 bilhões, e será a casa dos Warriors até 2039, no mínimo. Detalhe: até esta sexta-feira, dia 8 de Novembro, os pupilos de Steve Kerr só venceram uma das quatro partidas que lá disputaram. E não se esperem mudanças radicais enquanto permanecerem fora de ação os seus cinco titulares. Garantem as clássicas más línguas que veteranos torcedores do time, moradores de Oakland, não perdoaram a transferência do clube para o outro lado do muro aquático de baía. Uma praga? Não creio em bruxas. Mas, só o tempo dirá.

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