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O Basquete decepcionou, mas o Futebol se garantiu em Tóquio

Fatal, para o time de José Neto, perder de Porto Rico. Porém, a compensação, o de André Jardine superou a Argentina, 3 X 0, e garantiu sua viagem.

Silvio Lancellotti|Do R7 e Sílvio Lancellotti

Matheus Cunha, o gol dos 2 X 0
Matheus Cunha, o gol dos 2 X 0 Matheus Cunha, o gol dos 2 X 0

Uruguai 3 X 1 Colômbia. Esse placar, exposto no painel eletrônico do estádio Alfonso López de Bucaramanga, na pátria da equipe derrotada, definiu que, para ganhar uma das duas vagas do Futebol nos Jogos de Tóquio/2020 no jogo seguinte da última rodada do torneio Pré-Olímpico Sub-23 da América do Sul, a seleção do Brasil precisaria bater a rivalérrima Argentina. A tabela exibia, no comando, 6 pontos, a Argentina já promovida. O Uruguai se alojara nos 4. E o Brasil acumulava 2. Sem sobressaltos, 3 X 0, obteve a qualificação.

No Basquete, a derrota, também, na terceira peleja
No Basquete, a derrota, também, na terceira peleja No Basquete, a derrota, também, na terceira peleja

Havia começado muito mal o domingo, dia 9 de Fevereiro, para o Esporte do País. Apesar do seu esforço, a equipe das meninas do Basquete, que poderia ter se classificado na quinta-feira contra Porto Rico, perdeu da vigoroso elenco da Austrália, 72 X 86, e então se despediu do seu sonho de viajar ao Oriente. Igualmente, também os rapazes do Futebol tinham desperdiçado as suas chances. Depois de sobrepujarem quatro representações na fase inaugural da competição, 12 pontos em 12 disponíveis, meramente se acomodaram em duas atuações medíocres, 1 X 1 diante da Colômbia anfitriã e do Uruguai, ao qual, aliás, na tal fase inaugural, havia despachado com folga, 3 X 1.

Um princípio de alento eclodiu logo aos 12’, num passe primoroso de Pedrinho (Corinthians) até Paulinho (Bayer Leverkusen/Ale), que tocou firme e consciente à saída do arqueiro Cambeses, Brasil 1 X 0. Afortunadamente para o treinador André Jardine e os seus rapazes, a Argentina, talvez apaziguada pela liderança assegurada, não exibiu a sua tradicional animosidade. Avançou pouco. E quando permaneceu mais tempo além da divisória do gramado, sofreu os 0 X 2 num contra-ataque. Aos 30’, petulante, o zagueiro Nehuén Pérez tentou um recuo na intermediária. Porém, esperto, Matheus Cunha (RB Leipzig) se antecipou, roubou-lhe a pelota e, mesmo depois de escorregar e de quase permitir a recuperação do becão, friamente enfiou na meta vazia.

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Com as mesmas cores do Brasil, a torcida da Colômbia, de amarelo nas arquibancadas, ensaiou gritos de “Olé!” De fato, era integral o domínio dos garotos de Jardine. Pena que, em duas oportunidades deliciosas, Rainier, que o Flamengo acaba de ceder ao Real Madrid, abusou da máscara, se enredou em firulas e não matou o resultado. Rainier continuaria a arruinar situações confortáveis, na etapa derradeira, e a Argentina desandou a bulir com a já tradicional insegurança da retaguarda Sub-23 do Brasil. Perigo à vista.

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Matheus Cunha, o artilheiríssimo de Jardine
Matheus Cunha, o artilheiríssimo de Jardine Matheus Cunha, o artilheiríssimo de Jardine

De todo modo, aos 54’, artilheiríssimo de Jardine e do Pré-Olímpico, num lance que começou confuso, no lado diteito do gramado, Matheus Cunha fulminou cruzado, 3 X 0. Alívio. O Brasil, ouro no evento do Rio/2016, agora vai em busca, no Japão, de um bi inusitado. E com este seu time reforçado por três craques acima dos 23 de idade. Esperança? Sim. Uma esperança legítima...

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